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Costa garante que famílias "não vão perder poder de compra" com o OE 2023

O primeiro-ministro garantiu que as famílias portuguesas irão ver o seu rendimento disponível aumentar, apesar da subida da inflação ameaçar o poder de compra. Gratuitidade das creches e manuais escolares e subida do abono de famílias são algumas das medidas que António Costa considera que irão reduzir fatura das famílias.

O primeiro-ministro diz que as quebras de poder de compra servem para travar uma “espiral inflacionista”.
António Pedro Santos /Lusa
11 de Outubro de 2022 às 19:08
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O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta terça-feira que as medidas contempladas na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2023) asseguram que as famílias portuguesas "não vão perder poder de compra" face à subida acentuada da inflação.

"O conjunto de medidas que estão previstas neste OE, além do aumento do salário, garantem que as famílias portuguesas não vão perder poder de compra. Pelo contrário, vão ver o seu rendimento disponível aumentar", referiu António Costa, numa reunião com o grupo parlamentar do PS sobre o OE 2023, na Assembleia da República.

Para exemplificar como é que o OE 2023 permite não apenas recuperar rendimentos, António Costa recuperou um exemplo dado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, na conferência de imprensa de apresentação do OE 2023, relativo a um casal com dois filhos - em que a mãe tem um rendimento bruto de 1.400 euros e o pai tem um ordenado bruto de 1.250 euros em 2022.

"Considerando apenas o congelamento das rendas em 2%, as medidas de redução do preço de gás e electricidade e o congelamento dos passes sociais, no conjunto, essa família, além do aumento de 5,1% do salário, terá ainda um aumento de mais 3,4% do seu rendimento disponível. E não contabilizei as outras [medidas]. Se contabilizássemos, verificaríamos que o rendimento das famílias aumenta ainda mais", salientou António Costa.

A gratuitidade das creches, a subida do abono de famílias e a gratuitidade dos manuais escolares são, segundo o primeiro-ministro, algumas dessas medidas que terão um impacto positivo nas contas dos portugueses, numa altura em que a inflação ameaça o poder de compra das famílias.

O líder do Executivo e secretário-geral do PS acrescentou ainda que, além dos 5,1% de aumento do salário e dos 3,4% só de impacto das três medidas exemplificadas, "o rendimento disponível das famílias aumenta 8,5%, ou seja, 1,1 pontos percentuais acima da taxa de inflação prevista para este ano".
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