Notícia
Centeno preparou uma mão cheia de "recordes" para defender o OE 2019
O ministro das Finanças está a ser ouvido esta manhã no Parlamento, sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2019. Chegou carregado de números e recordes.
Mário Centeno chegou esta sexta-feira, 16 de Novembro, ao Parlamento carregado de números e recordes sobre a economia portuguesa, para exibir à oposição. Foi o PIB que bateu "um recorde" no segundo trimestre, é a "confiança que está em máximos", os impostos que baixam "mil milhões de euros", o investimento público que disparou 34% até Outubro. Na audição de discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2019, o ministro das Finanças recorreu à estatística para dizer que o bem-estar da população é maior.
A economia produziu 45.879 mil milhões de euros no segundo trimestre do ano, disse Mário Centeno, "mais do que em qualquer outro trimestre", frisou. "Batemos mais um recorde", notou o ministro das Finanças, passando ao lado, num primeiro momento do abrandamento acima do esperado do crescimento da economia portuguesa, no trimestre seguinte.
"O investimento, até Outubro de 2018, cresce 34% na administração central; no serviço nacional de saúde cresce 52% e atingirá este ano o valor mais elevado das últimas décadas", continuou, dando mais alguns exemplos, como o aumento de 63 milhões de euros na Infraestruturas de Portugal ou a subida para o triplo do investimento na Polícia Judiciária.
A oposição, da esquerda à direita, tem criticado a falta de recursos dos serviços públicos para atender a população, argumentando que os serviços estão estrangulados financeiramente.
Depois, o ministro passou para o balanço da legislatura, para sublinhar que as verbas para a saúde aumentam 1.900 milhões de euros, e as da Educação outros 685 milhões de euros, com mais 10 mil trabalhadores, dos quais seis mil são docentes. "O bem-estar global cresceu mais nos últimos dois anos do que em qualquer dos anos da década anterior", somou o ministro, assegurando que a economia "cresce mais nesta legislatura do que o acumulado das cinco legislaturas anteriores".
A redução do desemprego "é a maior do século", os juros pagos "são os mais baixos de sempre", com uma poupança de 1.400 milhões de euros face ao gasto de há três anos, disse ainda Centeno, não comentando o alerta feito pelo Conselho das Finanças Públicas de que esta poupança poderá ser sobretudo fruto das condições de mercado, arriscando perder-se com a alteração progressiva da política monetária.
Perante a intervenção de abertura do ministro das Finanças, Duarte Pacheco, deputado o PSD, criticou o modo como o Governo tem vindo a reduzir o défice orçamental - "é um ministro cativador", criticou, aludindo à forte utilização das cativações na gestão do Orçamento do Estado - e lembrou que o abrandamento económico já está a acontecer, seja em Portugal, seja na Europa.
A economia produziu 45.879 mil milhões de euros no segundo trimestre do ano, disse Mário Centeno, "mais do que em qualquer outro trimestre", frisou. "Batemos mais um recorde", notou o ministro das Finanças, passando ao lado, num primeiro momento do abrandamento acima do esperado do crescimento da economia portuguesa, no trimestre seguinte.
A oposição, da esquerda à direita, tem criticado a falta de recursos dos serviços públicos para atender a população, argumentando que os serviços estão estrangulados financeiramente.
Depois, o ministro passou para o balanço da legislatura, para sublinhar que as verbas para a saúde aumentam 1.900 milhões de euros, e as da Educação outros 685 milhões de euros, com mais 10 mil trabalhadores, dos quais seis mil são docentes. "O bem-estar global cresceu mais nos últimos dois anos do que em qualquer dos anos da década anterior", somou o ministro, assegurando que a economia "cresce mais nesta legislatura do que o acumulado das cinco legislaturas anteriores".
A redução do desemprego "é a maior do século", os juros pagos "são os mais baixos de sempre", com uma poupança de 1.400 milhões de euros face ao gasto de há três anos, disse ainda Centeno, não comentando o alerta feito pelo Conselho das Finanças Públicas de que esta poupança poderá ser sobretudo fruto das condições de mercado, arriscando perder-se com a alteração progressiva da política monetária.
Perante a intervenção de abertura do ministro das Finanças, Duarte Pacheco, deputado o PSD, criticou o modo como o Governo tem vindo a reduzir o défice orçamental - "é um ministro cativador", criticou, aludindo à forte utilização das cativações na gestão do Orçamento do Estado - e lembrou que o abrandamento económico já está a acontecer, seja em Portugal, seja na Europa.