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Catarina Martins aceita descongelamento de carreiras faseado, mas só em dois anos

Bloco de Esquerda lembra que progressões na Função Pública são promessa para esta legislatura. No Programa de Estabilidade, o Governo assumia que o descongelamento durasse quatro anos, terminando em 2021.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Setembro de 2017 às 12:23
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A coordenadora do BE, Catarina Martins, rejeitou esta sexta-feira, 22 de Setembro, que o descongelamento de carreiras dos funcionários públicos seja faseado em mais de dois anos, recordando que o acordo com o PS é para o fazer durante a legislatura.

O Governo garantiu na quinta-feira que o descongelamento das progressões das carreiras, em 2018, beneficiará "a maioria" dos funcionários públicos e o processo será concluído "em poucos anos", tendo o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) revelado que este será feito entre 2018 e 2021.

"Nós sabemos que não é possível fazer tudo ao mesmo tempo, mas o acordo que nós temos é um acordo para descongelar as carreiras durante esta legislatura e, portanto, podendo ser faseado, deve ser faseado em dois anos e não mais de dois anos", respondeu Catarina Martins aos jornalistas à margem da primeira acção de campanha para as eleições autárquicas do dia, uma visita ao mercado de Guimarães, distrito de Braga.

No Programa de Estabilidade, o Governo assumia que o descongelamento durasse quatro anos, terminando em 2021.

A líder bloquista recordou que os funcionários em causa "estão há mais de uma década a perder poder de compra todos os anos", que "há três escalões da função pública que são ultrapassados pelo aumento do salário mínimo nacional" e "toda gente em Portugal quer serviços públicos que funcionem".

"A reivindicação do descongelamento de carreiras é uma reivindicação muito justa e necessária", reiterou.

O estudo dos economistas "da área do PS" que foi conhecido na quinta-feira foi de novo referido por Catarina Martins, que sublinhou que este "fala da possibilidade de se fazer melhor do que esta proposta do Governo".
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