Notícia
Remunerações pagas subiram 20% em 2018, diz Centeno
O ministro das Finanças está a ser ouvido na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças. É a última audição de Centeno ao abrigo do regimento nesta legislatura.
As remunerações pagas subiram 20% no ano passado, garantiu esta quarta-feira, 26 de junho, o ministro das Finanças, Mário Centeno, na sua intervenção inicial perante os deputados da comissão de Orçamento e Finanças.
"Houve mais 8,1 mil milhões de euros de salários, um aumento de 20% nas remunerações pagas", disse o ministro. Centeno explicou que este aumento foi explicado tanto pela subida do emprego (que justificou um aumento de 13% das remunerações pagas), como pela subida do salário médio, na ordem dos 7%.
Mário Centeno aproveitou a sua intervenção inicial para fazer um balanço da legislatura. Frisou os progressos no controlo das contas públicas, sublinhando o excedente orçamental de 0,4% do PIB no primeiro trimestre deste ano, mas também o aumento da despesa no Serviço Nacional de Saúde. Lembrou a descida dos impostos sobre os rendimentos, deu conta da melhoria do mercado de trabalho, com a redução da taxa de desemprego, e notou o dinamismo da economia.
Duarte Pacheco, deputado do PSD, foi o primeiro a reagir ao discurso do ministro: "Terminou o momento de campanha eleitoral", atirou, argumentando que é preciso "chamar à realidade". O social-democrata perguntou "a que custo" foi conseguida a consolidação orçamental e lembrou "a maior carga fiscal de sempre".
"Houve mais 8,1 mil milhões de euros de salários, um aumento de 20% nas remunerações pagas", disse o ministro. Centeno explicou que este aumento foi explicado tanto pela subida do emprego (que justificou um aumento de 13% das remunerações pagas), como pela subida do salário médio, na ordem dos 7%.
Duarte Pacheco, deputado do PSD, foi o primeiro a reagir ao discurso do ministro: "Terminou o momento de campanha eleitoral", atirou, argumentando que é preciso "chamar à realidade". O social-democrata perguntou "a que custo" foi conseguida a consolidação orçamental e lembrou "a maior carga fiscal de sempre".