Notícia
PSD desafia PCP e BE a apresentarem resolução sobre programa de reformas
O PSD criticou esta quinta-feira os Programas de Estabilidade e Nacional de Reformas e desafiou "os partidos da geringonça" a apresentarem um projecto de resolução "se tiverem algumas dúvidas".
13 de Abril de 2017 às 18:26
Em declarações à Lusa, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, afirmou que este Programa Nacional de Reformas e Programa de Estabilidade "não são novos, são velhos", são uma repetição "do que foi feito há um ano" e as "metas são insuficientes para o que o país precisa".
"Depois de quatro anos de recuperação, em que saímos da recessão, começámos a fazer crescer a economia, em que recuperámos grande parte do emprego que perdemos no pico da crise, reforçámos a capacidade exportadora, o que se esperava era um ciclo de crescimento mais robusto", afirmou Montenegro, dando o exemplo de Espanha e Irlanda.
Dado que estes dois documentos não vão a votos no debate de quarta-feira, no Parlamento, sendo apenas possível associar projectos de resolução, a favor ou contra, o PSD desafiou os partidos que apoiam o Governo a fazê-lo "se tiverem alguma dúvida".
O Executivo, ao contrário do que aconteceu no ano passado, em que pediu contributos ao PSD e CDS-PP, fez estes planos com a sua base de apoio, PS, PCP e Bloco de Esquerda, assinalou.
"Se o PCP e o BE têm alguma dúvida acerca dele, devem ser eles a suscitar essas dúvidas no Parlamento", disse.
O debate sobre o Programa Nacional de Reformas e Programa de Estabilidade está agendado para quarta-feira, no Parlamento, podendo os partidos apresentar projectos de resolução até segunda-feira.
O ministro das Finanças revelou esta quinta-feira que o Governo espera que a economia portuguesa cresça 1,8% e que o défice orçamental caia para os 1,5% em 2017.
O anúncio foi feito por Mário Centeno após a reunião do Conselho de Ministros de hoje, na qual o Executivo aprovou o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas.
"Depois de quatro anos de recuperação, em que saímos da recessão, começámos a fazer crescer a economia, em que recuperámos grande parte do emprego que perdemos no pico da crise, reforçámos a capacidade exportadora, o que se esperava era um ciclo de crescimento mais robusto", afirmou Montenegro, dando o exemplo de Espanha e Irlanda.
O Executivo, ao contrário do que aconteceu no ano passado, em que pediu contributos ao PSD e CDS-PP, fez estes planos com a sua base de apoio, PS, PCP e Bloco de Esquerda, assinalou.
"Se o PCP e o BE têm alguma dúvida acerca dele, devem ser eles a suscitar essas dúvidas no Parlamento", disse.
O debate sobre o Programa Nacional de Reformas e Programa de Estabilidade está agendado para quarta-feira, no Parlamento, podendo os partidos apresentar projectos de resolução até segunda-feira.
O ministro das Finanças revelou esta quinta-feira que o Governo espera que a economia portuguesa cresça 1,8% e que o défice orçamental caia para os 1,5% em 2017.
O anúncio foi feito por Mário Centeno após a reunião do Conselho de Ministros de hoje, na qual o Executivo aprovou o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas.