Notícia
PS nega que medidas extraordinárias tenham garantido défice
"Todos nos lembramos do que ela [Maria Luís Albuquerque] fez enquanto foi ministra: não só nunca cumpriu uma meta do défice, como deixou bastantes encargos para o futuro que este Governo está a tentar resolver", afirmou João Galamba.
28 de Dezembro de 2016 às 15:57
O porta-voz do PS, João Galamba, exigiu esta quarta-feira, 28 de Dezembro, que Maria Luís Albuquerque se retrate, defendendo que os dados em contabilidade pública e nacional até Novembro apontam já para o cumprimento da meta do défice, sem qualquer medida extraordinária.
"Os dados quer em contabilidade nacional quer em contabilidade pública são conhecidos e o défice até Novembro baixa significativamente e permite cumprir a meta com Bruxelas, e os dados até Novembro não incluem qualquer receita extraordinária referida por Maria Luís Albuquerque, nem a reavaliação de activos nem o programa extraordinário de regularização de dívidas", afirmou João Galamba à Lusa.
A vice-presidente social-democrata Maria Luís Albuquerque afirmou hoje que o Governo só conseguirá cumprir a meta do défice através de "medidas extraordinárias e irrepetíveis", reclamando que o PSD teve sempre razão.
"Todos nos lembramos bem do que disse Maria Luís Albuquerque em Setembro, numa entrevista à televisão, que era aritmeticamente impossível cumprir o défice. Esperamos que se retrate destas declarações, corrija as declarações que fez hoje e reconheça que sim, este Governo está a fazer aquilo que o Governo anterior não foi capaz", exigiu João Galamba.
O dirigente e porta-voz socialista defendeu que o executivo está a fazê-lo, "sem esconder nada, sem maquilhar contas, garantindo que os portugueses têm não só as medidas que merecem, mas também contas públicas transparentes e com rigor, cumprindo compromissos internos e externos".
"Percebemos a desorientação do PSD e de Maria Luís Albuquerque, mas pedimos algum pudor aos responsáveis do PSD, nomeadamente a Maria Luís Albuquerque, porque todos nos lembramos do que ela fez enquanto foi ministra: não só nunca cumpriu uma meta do défice, como deixou bastantes encargos para o futuro que este Governo está a tentar resolver", afirmou.
"O PSD ainda não percebeu que este Governo não repete as práticas de Maria Luís Albuquerque, para bem dos portugueses. Não estamos a esconder dados nenhuns e estamos a fazer aquilo que o Governo anterior não conseguiu fazer, ter uma política que respeite os portugueses, os seus direitos e a sua dignidade sem violar compromissos europeus", insistiu.
Em conferência de imprensa na sede nacional do PSD, Lisboa, Maria Luís Albuquerque referiu-se aos resultados do Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) que permitiram uma receita este ano superior a 500 milhões de euros, o que equivale, sublinhou, a três décimas do Produto Interno Bruto.
Estes resultados, somados aos dados que foram sendo conhecidos através da execução orçamental ao longo ano, "mostra que o PSD sempre teve razão": "Aquele que era o cenário macroeconómico original, o Orçamento aprovado na Assembleia da República, não foi cumprido enquanto tal e nunca permitiria, se o fosse, alcançar um défice inferior ao do ano passado".
No passado dia 21, o primeiro-ministro, António Costa, disse que o défice orçamental este ano cumprirá pela primeira vez as regras da União Europeia e ficará "com conforto" abaixo dos 2,5%.
Na análise da ex-ministra das Finanças, estes resultados são devidos em primeiro lugar a uma "redução brutal do investimento público, nunca vista desde a década de 50 do século passado" e através de "medidas extraordinárias e irrepetíveis, portanto um plano b e um plano c".
"Os dados quer em contabilidade nacional quer em contabilidade pública são conhecidos e o défice até Novembro baixa significativamente e permite cumprir a meta com Bruxelas, e os dados até Novembro não incluem qualquer receita extraordinária referida por Maria Luís Albuquerque, nem a reavaliação de activos nem o programa extraordinário de regularização de dívidas", afirmou João Galamba à Lusa.
"Todos nos lembramos bem do que disse Maria Luís Albuquerque em Setembro, numa entrevista à televisão, que era aritmeticamente impossível cumprir o défice. Esperamos que se retrate destas declarações, corrija as declarações que fez hoje e reconheça que sim, este Governo está a fazer aquilo que o Governo anterior não foi capaz", exigiu João Galamba.
O dirigente e porta-voz socialista defendeu que o executivo está a fazê-lo, "sem esconder nada, sem maquilhar contas, garantindo que os portugueses têm não só as medidas que merecem, mas também contas públicas transparentes e com rigor, cumprindo compromissos internos e externos".
"Percebemos a desorientação do PSD e de Maria Luís Albuquerque, mas pedimos algum pudor aos responsáveis do PSD, nomeadamente a Maria Luís Albuquerque, porque todos nos lembramos do que ela fez enquanto foi ministra: não só nunca cumpriu uma meta do défice, como deixou bastantes encargos para o futuro que este Governo está a tentar resolver", afirmou.
"O PSD ainda não percebeu que este Governo não repete as práticas de Maria Luís Albuquerque, para bem dos portugueses. Não estamos a esconder dados nenhuns e estamos a fazer aquilo que o Governo anterior não conseguiu fazer, ter uma política que respeite os portugueses, os seus direitos e a sua dignidade sem violar compromissos europeus", insistiu.
Em conferência de imprensa na sede nacional do PSD, Lisboa, Maria Luís Albuquerque referiu-se aos resultados do Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) que permitiram uma receita este ano superior a 500 milhões de euros, o que equivale, sublinhou, a três décimas do Produto Interno Bruto.
Estes resultados, somados aos dados que foram sendo conhecidos através da execução orçamental ao longo ano, "mostra que o PSD sempre teve razão": "Aquele que era o cenário macroeconómico original, o Orçamento aprovado na Assembleia da República, não foi cumprido enquanto tal e nunca permitiria, se o fosse, alcançar um défice inferior ao do ano passado".
No passado dia 21, o primeiro-ministro, António Costa, disse que o défice orçamental este ano cumprirá pela primeira vez as regras da União Europeia e ficará "com conforto" abaixo dos 2,5%.
Na análise da ex-ministra das Finanças, estes resultados são devidos em primeiro lugar a uma "redução brutal do investimento público, nunca vista desde a década de 50 do século passado" e através de "medidas extraordinárias e irrepetíveis, portanto um plano b e um plano c".