Notícia
Marcelo considera positiva hipótese de diversificar credores da dívida portuguesa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje positiva a visita do primeiro-ministro ao Qatar e a hipótese de diversificar os credores da dívida portuguesa, apontando que Portugal "podia economizar bastante em juros".
08 de Maio de 2017 às 18:13
"Vejo muito bem [a visita ao Qatar]. O investimento diversificado em Portugal é muito importante. É importante que Portugal tenha mercados para exportar variados e que haja investimento variado em Portugal. E também é importante ouvir-se notícias de que é bom que se diversifique o número daqueles que detêm a dívida pública portuguesa", disse Marcelo Rebelo de Sousa.
O primeiro-ministro António Costa considerou hoje, em Doha, a meio da sua visita oficial de 24 horas ao Qatar, que a diversificação dos credores da dívida portuguesa é essencial para reduzir os encargos com juros e colocou os investidores árabes na primeira linha dos objectivos de "gestão activa" da dívida soberana nacional.
Questionado sobre esta política, Marcelo Rebelo de Sousa que falava no Porto à margem de uma sessão de homenagem aos voluntários da Liga dos Amigos do Hospital de Santo António, recordou que "já houve notícias no sentido em que podia haver dívida pública subscrita por chineses", sublinhando ver como "boa notícia" dívida pública subscrita por empresários do Qatar.
"Isso é muito boa notícia na medida em que permita amortizar, isto é pagar antecipadamente a dívida ao Fundo Monetário Internacional que tem um juro muitíssimo mais elevado. Isto é, Portugal podia economizar bastante em juros da dívida", disse o Presidente da República.
O primeiro-ministro António Costa considerou hoje, em Doha, a meio da sua visita oficial de 24 horas ao Qatar, que a diversificação dos credores da dívida portuguesa é essencial para reduzir os encargos com juros e colocou os investidores árabes na primeira linha dos objectivos de "gestão activa" da dívida soberana nacional.
"Isso é muito boa notícia na medida em que permita amortizar, isto é pagar antecipadamente a dívida ao Fundo Monetário Internacional que tem um juro muitíssimo mais elevado. Isto é, Portugal podia economizar bastante em juros da dívida", disse o Presidente da República.