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Financiamento das administrações públicas cai 4,1 mil milhões até outubro

Até outubro, financiamento das administrações públicas atingiu os 5,3 mil milhões de euros. Dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal indicam que houve um financiamento em 18 mil milhões de euros junto dos bancos residentes.

Tiago Sousa Dias
23 de Dezembro de 2021 às 11:15
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O financiamento das administrações públicas até outubro atingiu os 5,3 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. O valor corresponde a uma queda de 4,1 mil milhões face ao mesmo período de 2020.

"Até outubro de 2021, as administrações públicas foram financiadas em 5,3 mil milhões de euros, valor que compara com 9,4 mil milhões de euros registados em igual período de 2020", pode ler-se na nota de informação estatística mensal sobre o financiamento das administrações públicas.

Desde o início do ano, as administrações públicas financiaram-se em 18 mil milhões de euros junto dos bancos residentes, "em grande medida através da aquisição, pelo banco central, de títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas, ao abrigo dos programas de compras de ativos". 

Para esse financiamento, terão contribuídos o programa de aquisição de obrigações de dívida soberana (PSPP) e, mais recentemente, o programa de compras de emergência pandémica (PEPP). 

"Em contrapartida, o financiamento concedido às administrações públicas pelo exterior e pelos restantes setores da economia, em particular, pelo setor financeiro não bancário, foi negativo, em 9,5 mil milhões de euros e em 3,2 mil milhões de euros, respetivamente", indica o Banco de Portugal.

Esse financiamento líquido negativo indica que "as administrações públicas, em termos líquidos, adquiriram mais ativos financeiros do que emitiram passivos, ou seja, as administrações públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia".

O Banco de Portugal dá ainda conta de que as administrações públicas se financiaram através do aumento de empréstimos deduzidos de depósitos, "no montante de 7,1 mil milhões de euros". Já o financiamento através de títulos foi "negativo em 1,8 mil milhões de euros".
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