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Dívidas dos hospitais cresceram 29% em três meses

A redução dos pagamentos em atraso conseguida na recta final do ano passado foi sol de pouca dura. Os hospitais voltaram a aumentar as dívidas a fornecedores e em Março já são mais 157 milhões em atraso face a Dezembro.

Miguel Baltazar
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As dívidas dos hospitais aos fornecedores atingiram 701 milhões de euros até Março, o que representa um acréscimo de 29% em relação ao final do ano. Os pagamentos em atraso dos hospitais são referidos na nota da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre a execução orçamental do primeiro trimestre.

Os dados da Direcção-Geral do Orçamento, divulgados a 26 de Abril, mostram que os atrasos no pagamento a fornecedores voltaram a agravar-se no início deste ano.

No final de 2016, os hospitais fizeram um esforço para regularizar a dívida a fornecedores, tendo conseguido reduzir os pagamentos em atraso de 757 milhões de euros em Novembro para 544 milhões de euros.

Porém, o início do ano está a mostrar uma inversão de tendência. Até Março, as dívidas já somaram 701 milhões de euros, mais 157 milhões de euros do que em Dezembro último, o que equivale a um aumento de 29% em três meses.

Face a Março do ano passado, os pagamentos em atraso estão também a revelar um aumento. As dívidas já subiram 27%, ou seja, 151 milhões de euros.

Em comparação com Fevereiro, as dívidas aumentaram 29 milhões de euros (4%).

No final de Abril, o presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), João Almeida Lopes, já tinha denunciado atrasos nos pagamentos, revelando que, em Março, a dívida dos hospitais públicos a estas empresas ascendia a 891,5 milhões de euros.

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