Notícia
Certificados arrancam ano com mais 2,3 mil milhões de poupanças das famílias
Ao todo, o montante aplicado pelas famílias em certificados subiu 37.146 milhões de euros. Aumento da procura por certificados de aforro voltou a compensar a perda que se verifica nos certificados do Tesouro há mais de um ano.
O dinheiro aplicado pelas famílias em produtos de poupança do Estado está a subir há dez meses consecutivos. Os dados do Banco de Portugal, divulgados esta quinta-feira, mostram que os "stocks" de certificados de aforro e do Tesouro aumentaram 2,3 mil milhões de euros em janeiro, face ao mês anterior.
Ao todo, o montante aplicado pelas famílias em certificados subiu 37.146 milhões de euros, com destaque para um aumento da procura por certificados de aforro. Este produto tem vindo a ganhar uma maior atratividade porque a sua remuneração está indexada à Euribor, que reage de forma imediata à subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE).
Só em certificados de aforro, o dinheiro aplicado pelas famílias atingiu 22.534 milhões de euros em janeiro, mais 2,9 mil milhões do que no mês de dezembro. Em dezembro, o montante destes produtos tinha já subido para 19.626 milhões de euros, fechando assim o ano com o maior saldo de sempre.
A subida acentuada nos "stocks" de certificados de aforro tem compensado a queda registada nos certificados do Tesouro há mais de um ano. Em janeiro, os certificados do Tesouro voltaram a captar menos poupanças, tendo o "stock" caído de 15.243 milhões de euros para 14.612 milhões, menos cerca de 630 milhões de euros.
Ao todo, o montante aplicado pelas famílias em certificados subiu 37.146 milhões de euros, com destaque para um aumento da procura por certificados de aforro. Este produto tem vindo a ganhar uma maior atratividade porque a sua remuneração está indexada à Euribor, que reage de forma imediata à subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE).
A subida acentuada nos "stocks" de certificados de aforro tem compensado a queda registada nos certificados do Tesouro há mais de um ano. Em janeiro, os certificados do Tesouro voltaram a captar menos poupanças, tendo o "stock" caído de 15.243 milhões de euros para 14.612 milhões, menos cerca de 630 milhões de euros.