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Centeno: "É imperioso inverter" baixo crescimento de Portugal
O Plano Nacional de Reformas e o Orçamento do Estado dão "contributos decisivos" para que a economia portuguesa possa crescer. Mas equilibrar a banca também.
Mário Centeno está insatisfeito com a evolução da economia portuguesa. Perante banqueiros e responsáveis do sector financeiro, o ministro das Finanças frisou o "baixo crescimento" que Portugal regista há nove meses.
"É imperioso inverter esta tendência", declarou o ministro das Finanças esta terça-feira, 17 de Maio, na conferência "O presente e o futuro do sector bancário", organizada pela Associação Portuguesa de Bancos e pela TVI.
Na semana passada, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que o produto interno bruto cresceu 0,8% nos primeiros três meses do ano, um abrandamento em relação ao trimestre anterior.
Segundo Mário Centeno, há aspectos que é necessário mudar mas o ministro considera que há "contributos decisivos" já em curso, que exemplificou com o Plano Nacional de Reformas e o Orçamento do Estado.
A economia nacional precisa de "corrigir os seus desequilíbrios", frisando as ideias que o Governo tem defendido: relançar o crescimento e recuperar emprego. Para isso, é preciso dar força à banca. Centeno acredita que só dando força à supervisão bancária é que o sector poderá apoiar a economia.