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Carga fiscal mantém-se este ano mas desce no próximo
No esboço orçamental enviado a Bruxelas, o Governo estima que o peso dos impostos e contribuições sociais na economia se mantenha este ano. Mas em 2020 deve descer ligeiramente.
O Governo espera que a carga fiscal se mantenha nos 34,9% do PIB este ano e que desça ligeiramente, para 34,8% do PIB no próximo ano, segundo o esboço orçamental divulgado esta quarta-feira, 16 de outubro.
Estas projeções são feitas com base na evolução dos indicadores económicos, mas num cenário de políticas invariantes, ou seja, incluem apenas as medidas legisladas até aqui.
Depois de, em setembro, o INE ter revisto a base das contas nacionais, a carga fiscal, o rácio da receita de impostos e de contribuições efetivas no PIB, fixou-se em 34,9%, contra a anterior previsão feita em março, de 35,4%. Apesar da revisão em baixa, o valor estimado para o ano passado continuou a ser o mais elevado pelo menos desde 1995, ano do início da série disponibilizada pelo instituto.
No programa de estabilidade divulgado em abril, o Governo antecipava que a carga fiscal diminuísse para 35,1% em 2019 e que se mantivesse nesse valor em 2020.