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Bloco quer taxa de rotatividade a pagar reformas sem penalização

O partido liderado por Catarina Martins desafiou o Governo a pôr no Programa Nacional de Reformas preto no branco os objectivos de aumento do salário mínimo nacional.

Miguel Baltazar/Negócios
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O Bloco de Esquerda defendeu esta quarta-feira, 19 de Abril, que a penalização às empresas que mais rodam os trabalhadores ajude a pagar as mexidas nas reformas antecipadas e desafiou o Governo a pôr as metas do salário mínimo preto no branco no Programa Nacional de Reformas.

A penalização da rotatividade excessiva nas empresas está em discussão "há dois anos", disse o deputado bloquista José Soeiro, recordando os valores de receita que esta medida pode gerar, à luz das previsões feitas pelo PS na elaboração do seu programa eleitoral.

Em causa estavam receitas de 350 milhões de euros no primeiro ano, 250 milhões no segundo ano, 200 milhões no terceiro ano e 200 milhões no último ano. "Já perdemos dois anos", afirmou.

"Seria útil para cumprir o direito à reforma sem qualquer penalização", defendeu, numa referência às mexidas nas regras de reforma antecipada para trabalhadores com carreiras mais longas.

Além disso, José Soeiro desafiou o Governo a assumir no Programa Nacional de Reformas, que juntamente com o Programa de Estabilidade está a ser discutido no Parlamento esta tarde, as metas do salário mínimo para os próximos dois anos, de "pelo menos 580 euros em 2018 e de pelo menos 600 euros em 2019". A trajectória do aumento do salário mínimo "deve ser uma prioridade explícita", disse. 

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