Notícia
Apenas 56,9% das empresas pagam IRC em Portugal
A receita de IRC caiu entre 2018 a 2020, registando uma descida de 20%, mesmo que a Autoridade Tributária (AT) tenha recebido mais 30 mil declarações de IRC nestes três anos.
22 de Setembro de 2022 às 09:07
O número de empresas que pagam IRC caiu quase 15% em três anos, sendo que neste momento apenas 56,9% pagam este imposto, avança o Público.
Em números efetivos, o número de contribuintes que pagam Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) caiu de 348.681 em 2018 para 297.178 em 2020. Trata-se assim de uma quebra de quase 15% em três anos.
De acordo com o jornal, a receita de IRC também caiu no mesmo período de 2018 a 2020, registando uma descida de 20%, mesmo que a Autoridade Tributária (AT) tenha recebido mais 30 mil declarações de IRC nestes três anos.
Em 2020 entraram menos 1.264 milhões de euros nos cofres públicos (ou seja, menos 20%) e houve menos 11.281 contribuintes a pagar IRC (menos 4%).
A despesa fiscal em IRC (benefícios e incentivos ou vantagens tributárias que levam o Estado a abdicar de receitas neste imposto) desceu de 2018 para 2019, tendo depois subido quase 60% (628 milhões de euros) em 2020.
Segundo um estudo divulgado pelo Banco de Portugal no início deste ano, a taxa efectiva do imposto estabilizou nos 25%. O ministro da Economia, António Costa Silva, falou já na possibilidade de uma "redução transversal" da taxa deste imposto.
Em números efetivos, o número de contribuintes que pagam Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) caiu de 348.681 em 2018 para 297.178 em 2020. Trata-se assim de uma quebra de quase 15% em três anos.
Em 2020 entraram menos 1.264 milhões de euros nos cofres públicos (ou seja, menos 20%) e houve menos 11.281 contribuintes a pagar IRC (menos 4%).
A despesa fiscal em IRC (benefícios e incentivos ou vantagens tributárias que levam o Estado a abdicar de receitas neste imposto) desceu de 2018 para 2019, tendo depois subido quase 60% (628 milhões de euros) em 2020.
Segundo um estudo divulgado pelo Banco de Portugal no início deste ano, a taxa efectiva do imposto estabilizou nos 25%. O ministro da Economia, António Costa Silva, falou já na possibilidade de uma "redução transversal" da taxa deste imposto.