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Administradores da Parpública sem contrato de gestão arriscam ver atos anulados

Conselho de administração foi nomeado no final de 2023 pelo anterior ministro das Finanças mas mantém-se em situação irregular. Segundo o estatuto do gestor público, nomeações foram anuladas há quatro meses.

Miguel Baltazar
05 de Junho de 2024 às 09:10
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Os administradores da Parpública, a empresa que gere as participações do Estado estão há quatro meses em situação irregular, devido à ausência de assinatura de um contrato de gestão, e os atos que têm vindo a participar podem vir a ser considerados nulos, avança nesta quinta-feira o Público.

O jornal escreve que tanto o presidente, José Realinho Matos, como os vogais Elisa Cardoso e João Marcelo foram nomeados pelo anterior ministro das Finanças, Fernando Medina, com efeitos a 6 de novembro. O vice-presidente foi nomeado a 1 de dezembro.

Mas não assinaram, desde então, os contratos de gestão, obrigatórios nas empresas públicas num prazo de 90 dias após a nomeação, "sendo nulo o respetivo ato de nomeação quando ultrapassado aquele prazo", de acordo com o jornal.

O Público refere que outras dezenas de empresas públicas têm administradores sem contratos de gestão e ouve especialistas segundo os quais a consequência da irregularidade é a nulidade de todos os atos praticados pelos gestores após o prazo de 90 dias previsto no estatuto do gestor público. Alertam também que pode haver situações de dano patrimonial para o Estado caso os atos praticados venham a ser contestados.

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