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"A acontecer algum desvio no défice será para ficar abaixo do previsto", garante João Leão
O ministro das Finanças acredita que no final deste ano vai conseguir cumprir as metas para o saldo orçamental e para o crescimento da economia. Redução da dívida pública também deve ser "reduzida de forma significativa" em 2022.
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O ministro das Finanças acredita que vai cumprir a meta do défice previsto para este ano e a haver algum desvio face aos 4,3% do PIB será no sentido favorável.
"Vamos cumprir mais uma vez as metas", assegurou João Leão numa conferência de imprensa esta quinta-feira depois de o INE ter divulgado os dados para o terceiro trimestre deste ano. "O que podemos assegurar é que vamos cumprir mais uma vez. Cumpriremos a meta dos 4,3% do PIB. A acontecer algum desvio será no sentido de o défice ficar abaixo do previsto, mas próximo do que nos comprometemos com os portugueses", antecipou o ministro quando questionado sobre se espera um valor mais favorável. O Negócios já noticiou que o valor do saldo orçamental deverá ser melhor do que o esperado.
"Vamos cumprir pelo sexto ano consecutivo as metas orçamentais. Contas certas, sem derrapagens", frisou o titular das Finanças.
O saldo das Administrações Públicas passou de negativo a positivo no terceiro trimestre: segundo o INE, Portugal conseguiu um excedente orçamental de 3,5% do PIB, o que compara com um défice de 4,2% no período homólogo.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o saldo das administrações públicas atingiu o valor positivo de 1.904,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, o que corresponde a 3,5% do PIB.
Valores que dão confiança ao ministro das Finanças, garantindo que as previsões para o crescimento económico também vão ser cumpridas. "Os números mais recentes que temos sugerem que podemos atingir a meta de crescimento de 4,8%", assegurou, indicando que os números já de dezembro, em particular a evolução do consumo e das exportações ainda são consistentes com o crescimento" projetado.
Reduzir dívida pública, mantendo os apoios
O ministro das Finanças apontou ainda outros indicadores orçamentais que lhes dão confiança para os próximos tempos e mesmo a despesa está dentro dos valores previstos e mesmo a dívida pública, garantindo que vai manter os apoios se assim for necessário.
"Importa no curto prazo manter uma política orçamental ágil e flexível enquanto a pandemia colocar desafios", afirmou o responsável. "Precisamos e estar preparados para tomar as medidas necessárias, mas contamos que já no próximo ano a evolução da pandemia e da economia seja consistente com a possibilidade de reduzir de forma significativa a dívida pública, mantendo apoios que forem necessários em função da pandemia", acrescentou.
(Notícia atualizada às 12h40)
"Vamos cumprir mais uma vez as metas", assegurou João Leão numa conferência de imprensa esta quinta-feira depois de o INE ter divulgado os dados para o terceiro trimestre deste ano. "O que podemos assegurar é que vamos cumprir mais uma vez. Cumpriremos a meta dos 4,3% do PIB. A acontecer algum desvio será no sentido de o défice ficar abaixo do previsto, mas próximo do que nos comprometemos com os portugueses", antecipou o ministro quando questionado sobre se espera um valor mais favorável. O Negócios já noticiou que o valor do saldo orçamental deverá ser melhor do que o esperado.
O saldo das Administrações Públicas passou de negativo a positivo no terceiro trimestre: segundo o INE, Portugal conseguiu um excedente orçamental de 3,5% do PIB, o que compara com um défice de 4,2% no período homólogo.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o saldo das administrações públicas atingiu o valor positivo de 1.904,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, o que corresponde a 3,5% do PIB.
Valores que dão confiança ao ministro das Finanças, garantindo que as previsões para o crescimento económico também vão ser cumpridas. "Os números mais recentes que temos sugerem que podemos atingir a meta de crescimento de 4,8%", assegurou, indicando que os números já de dezembro, em particular a evolução do consumo e das exportações ainda são consistentes com o crescimento" projetado.
Reduzir dívida pública, mantendo os apoios
O ministro das Finanças apontou ainda outros indicadores orçamentais que lhes dão confiança para os próximos tempos e mesmo a despesa está dentro dos valores previstos e mesmo a dívida pública, garantindo que vai manter os apoios se assim for necessário.
"Importa no curto prazo manter uma política orçamental ágil e flexível enquanto a pandemia colocar desafios", afirmou o responsável. "Precisamos e estar preparados para tomar as medidas necessárias, mas contamos que já no próximo ano a evolução da pandemia e da economia seja consistente com a possibilidade de reduzir de forma significativa a dívida pública, mantendo apoios que forem necessários em função da pandemia", acrescentou.
(Notícia atualizada às 12h40)