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"A acontecer algum desvio no défice será para ficar abaixo do previsto", garante João Leão

O ministro das Finanças acredita que no final deste ano vai conseguir cumprir as metas para o saldo orçamental e para o crescimento da economia. Redução da dívida pública também deve ser "reduzida de forma significativa" em 2022.

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23 de Dezembro de 2021 às 12:20
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O ministro das Finanças acredita que vai cumprir a meta do défice previsto para este ano e a haver algum desvio face aos 4,3% do PIB será no sentido favorável.

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Vamos cumprir mais uma vez as metas", assegurou João Leão numa conferência de imprensa esta quinta-feira depois de o INE ter divulgado os dados para o terceiro trimestre deste ano. "O que podemos assegurar é que vamos cumprir mais uma vez. Cumpriremos a meta dos 4,3% do PIB. A acontecer algum desvio será no sentido de o défice ficar abaixo do previsto, mas próximo do que nos comprometemos com os portugueses", antecipou o ministro quando questionado sobre se espera um valor mais favorável. O Negócios já noticiou que o valor do saldo orçamental deverá ser melhor do que o esperado.

"Vamos cumprir pelo sexto ano consecutivo as metas orçamentais. Contas certas, sem derrapagens", frisou o titular das Finanças.

O saldo das Administrações Públicas passou de negativo a positivo no terceiro trimestre: segundo o INE, Portugal conseguiu um excedente orçamental de 3,5% do PIB, o que compara com um défice de 4,2% no período homólogo.


De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o saldo das administrações públicas atingiu o valor positivo de 1.904,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, o que corresponde a 3,5% do PIB.

Valores que dão confiança ao ministro das Finanças, garantindo que as previsões para o crescimento económico também vão ser cumpridas. "Os números mais recentes que temos sugerem que podemos atingir a meta de crescimento de 4,8%", assegurou, indicando que os números já de dezembro, em particular a evolução do consumo e das exportações ainda são consistentes com o crescimento" projetado.

Reduzir dívida pública, mantendo os apoios
O ministro das Finanças apontou ainda outros indicadores orçamentais que lhes dão confiança para os próximos tempos e mesmo a despesa está dentro dos valores previstos e mesmo a dívida pública, garantindo que vai manter os apoios se assim for necessário.

"Importa no curto prazo manter uma política orçamental ágil e flexível enquanto a pandemia colocar desafios", afirmou o responsável. "Precisamos e estar preparados para tomar as medidas necessárias, mas contamos que já no próximo ano a evolução da pandemia e da economia seja consistente com a possibilidade de reduzir de forma significativa a dívida pública, mantendo apoios que forem necessários em função da pandemia", acrescentou.

(Notícia atualizada às 12h40)
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