Notícia
Varoufakis pede ao governo grego que rompa relações com credores
O ex-ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, sugeriu ao Executivo de Alexis Tsipras para cortar relações com os credores para evitar resultados "desastrosos" na sequência da avaliação do programa de medidas associadas ao resgate financeiro.
15 de Março de 2017 às 11:17
Numa entrevista transmitida pela televisão, em Atenas, Varoufakis disse que ao contrário do que está a ser anunciado "não existe qualquer avaliação" nem muito menos negociações porque o governo de Tsipras vai "assinar tudo" o que os credores vão impor à Grécia.
Yanis Varoufakis, ex-ministro das Finanças do Governo do Syriza demitiu-se em desacordo com o pedido do terceiro resgate à Grécia.
Segundo Varoufakis a única solução para sair da crise é "romper com os credores" acrescentando que todos os resgates assinados com a Grécia demonstram que foram feitos para "falhar" por beneficiam "os objectivos do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble" que pretende que o país abandone a Zona Euro.
Varoufakis que se opõe à saída da Grécia do euro sublinhou que a melhor forma de evitar o regresso do dracma é demonstrar "menos medo" em relação às avaliações dos credores.
O académico e ex-ministro das Finanças grego critica sobretudo as medidas propostas pela actual revisão do programa e que visam fixar o Produto Interno Bruto (PIB) nos 3,5 por cento, durante os próximos anos, como objectivo para o superavit primário.
A Alemanha defende que a Grécia mantenha o nível do superavit durante dez anos a partir de 2019, ano que termina o actual programa de ajuda financeira.
Atenas pretende limitar o objectivo a um período de dois anos e reduzir o valor, tal como pretende o Fundo Monetário Internacional.
A Grécia, neste momento, quer conseguir um acordo "a nível técnico sobre a segunda revisão do resgate" e resolver os restantes temas do programa depois da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, agendada para segunda-feira.
Yanis Varoufakis, ex-ministro das Finanças do Governo do Syriza demitiu-se em desacordo com o pedido do terceiro resgate à Grécia.
Varoufakis que se opõe à saída da Grécia do euro sublinhou que a melhor forma de evitar o regresso do dracma é demonstrar "menos medo" em relação às avaliações dos credores.
O académico e ex-ministro das Finanças grego critica sobretudo as medidas propostas pela actual revisão do programa e que visam fixar o Produto Interno Bruto (PIB) nos 3,5 por cento, durante os próximos anos, como objectivo para o superavit primário.
A Alemanha defende que a Grécia mantenha o nível do superavit durante dez anos a partir de 2019, ano que termina o actual programa de ajuda financeira.
Atenas pretende limitar o objectivo a um período de dois anos e reduzir o valor, tal como pretende o Fundo Monetário Internacional.
A Grécia, neste momento, quer conseguir um acordo "a nível técnico sobre a segunda revisão do resgate" e resolver os restantes temas do programa depois da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, agendada para segunda-feira.