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Sigmar Gabriel demarca-se de Schäuble

Para o vice-chanceler da Alemanha e líder do SPD, a carta grega é um primeiro passo na boa direcção. Não deve ser rejeitada publicamente. Recado vai para dentro: para o seu ministro das Finanças.

19 de Fevereiro de 2015 às 16:22
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Para o vice-chanceler da Alemanha e líder do SPD, a carta grega é um primeiro passo na boa direcção, pelo que não deve ser rejeitada publicamente. "Devemos usar essa nova atitude por parte do Governo grego como um ponto de partida para as negociações, e não rejeitá-la publicamente de antemão", afirmou.

 

Sigmar Gabriel, vice-chanceler alemão e líder do SPD que governa em coligação com a CDU de Angela Merkel, reagia assim sobretudo à reacção do seu ministro das Finanças à carta de Atenas. Na opinião de Wolfgang Schäuble, a carta de Atenas não é uma proposta que conduza a uma "solução substantiva". "Na verdade, vai na direcção de um financiamento ‘ponte’ sem responder às exigências do programa [de ajustamento]. A carta não preenche os critérios acordados pelo Eurogrupo na segunda-feira",  refere o comunicado de Martin Jaeger, seu porta-voz.

 

Já a Comissão Europeia considera que a carta de Atenas é um sinal positivo que pode abrir caminho a um compromisso entre a Grécia e os demais países da Zona Euro.

 

O presidente do Eurogrupo – fórum que reúne os ministros europeus das Finanças e a quem cabe uma decisão final sobre a extensão do apoio à Grécia - já convocou para amanhã um encontro entre todos os ministros. Jeroen Dijsselbloem considerará, portanto, que há condições para retomar as conversações com as autoridades gregas. Marcou um Eurogrupo presencial, ao contrário da teleconferência que o ministro grego sugerira.

 

Representantes dos ministros das Finanças dos países do euro, da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do fundo de resgate da União Europeia (MEE) estão reunidos em Bruxelas para analisar o pedido grego, e eventualmente preparar um projecto de declaração conjunta para ser debatido no Eurogrupo de amanhã.

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