Notícia
Olaf Scholz: Alemanha conseguirá "fazer tudo o que for necessário" caso haja uma crise
O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, garantiu que a Alemanha tem margem orçamental para "fazer tudo o que for necessário" para combater uma crise. No entanto, não antecipa esse cenário.
O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, disse esta quarta-feira, 2 de outubro, que a maior economia da Zona Euro seria capaz de contrariar uma crise económica caso esta aconteça, apesar de não prever que haja uma recessão como a de 2008/2009.
"Estamos bem preparados porque temos recursos financeiros. Se houver uma crise financeira conseguiremos tomar medidas [para contrariar a crise] mas neste momento apenas estamos a ver uma desaceleração do crescimento", afirmou Olaf Scholz à estação pública de televisão, ARD, citado pela Reuters.
O ministro do SPD (sociais-democratas), que é parceiro de coligação no Governo da CDU de Angela Merkel, disse mesmo que a Alemanha conseguirá "fazer tudo o que for necessário" para contrariar uma crise. Contudo, Scholz não antevê esse cenário, antecipando uma melhoria do ritmo de crescimento da economia no próximo ano.
Ainda assim, a maior parte dos economistas e das instituições que fazem projeções prevê que a Alemanha vá entrar em recessão técnica (dois trimestres consecutivos de contração do PIB) no terceiro trimestre deste ano, depois de a economia alemã ter contraído no segundo trimestre em cadeia (de um trimestre para o seguinte).
Governo já tem opções em cima da mesa
De acordo com a Bloomberg, que cita fontes próximas, o Governo alemão já está a estudar várias opções para introduzir um estímulo orçamental na economia.
Em causa poderá vir a estar uma estratégia com duas fases. Numa primeira fase o Estado iria fazer investimentos para melhorar a eficiência da economia, o que poderá demorar anos a ter efeitos na economia real.
Numa segunda fase, caso a primeira fosse insuficiente, o Governo poderia lançar um estímulo de curto prazo para promover a procura interna. Scholz admitiu no passado que o pacote poderia ter cerca de 50 mil milhões de euros.
Esta estratégia resulta de uma análise de custo-benefício do pacote de estímulos introduzido pela Alemanha em 2009, em coordenação com os restantes países europeus.
No entanto, para já, apenas é certo que avançará um pacote de investimentos para combater a emergência climática no valor de 54 mil milhões de euros. Para 2020, o Governo aprovará um suplemento ao Orçamento na ordem dos nove mil milhões de euros.
"Estamos bem preparados porque temos recursos financeiros. Se houver uma crise financeira conseguiremos tomar medidas [para contrariar a crise] mas neste momento apenas estamos a ver uma desaceleração do crescimento", afirmou Olaf Scholz à estação pública de televisão, ARD, citado pela Reuters.
Ainda assim, a maior parte dos economistas e das instituições que fazem projeções prevê que a Alemanha vá entrar em recessão técnica (dois trimestres consecutivos de contração do PIB) no terceiro trimestre deste ano, depois de a economia alemã ter contraído no segundo trimestre em cadeia (de um trimestre para o seguinte).
Governo já tem opções em cima da mesa
De acordo com a Bloomberg, que cita fontes próximas, o Governo alemão já está a estudar várias opções para introduzir um estímulo orçamental na economia.
Em causa poderá vir a estar uma estratégia com duas fases. Numa primeira fase o Estado iria fazer investimentos para melhorar a eficiência da economia, o que poderá demorar anos a ter efeitos na economia real.
Numa segunda fase, caso a primeira fosse insuficiente, o Governo poderia lançar um estímulo de curto prazo para promover a procura interna. Scholz admitiu no passado que o pacote poderia ter cerca de 50 mil milhões de euros.
Esta estratégia resulta de uma análise de custo-benefício do pacote de estímulos introduzido pela Alemanha em 2009, em coordenação com os restantes países europeus.
No entanto, para já, apenas é certo que avançará um pacote de investimentos para combater a emergência climática no valor de 54 mil milhões de euros. Para 2020, o Governo aprovará um suplemento ao Orçamento na ordem dos nove mil milhões de euros.