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Maioria dos alemães quer que Schäuble continue como ministro das Finanças

Cerca de 72% dos alemães quer que Wolfgang Schäuble continue como ministro das Finanças, cargo que ocupa desde 2009. O actual ministro deverá continuar a ser o escolhido da chanceler alemã para liderar as finanças da maior economia europeia.

Inês Balreira inesbalreira@negocios.pt 25 de Setembro de 2013 às 11:59

Uma sondagem publicada esta quarta-feira pelo Instituto Forsa revela que três em cada quatro alemães deseja continuar a ver a pasta das finanças alemãs tutelada por Wolfgang Schäuble.

 

O actual ministro deverá continuar a ser o escolhido de Merkel, que ganhou as eleições legislativas deste domingo com 41,2% dos votos, a maior vitória desde Helmut Khol em 1990, que arrecadou 43,8% dos votos, para liderar as finanças da maior economia europeia.

 

Apesar de ter conquistado o seu terceiro mandato, Angela Merkel não reuniu os votos suficientes para alcançar uma maioria absoluta e tem agora de procurar um parceiro de coligação que lhe confira essa maioria no Bundestag.

 

O SPD, o segundo partido mais votado, é apontado como o parceiro mais provável, uma vez que as divergências com o partido dos Verdes são maiores. A chanceler alemã abordou já o presidente do SPD para a formação de uma coligação parlamentar, mas Sigmar Gabriel pediu tempo a Merkel para ponderar voltar a entrar numa “grande coligação”.

 

Contrariamente ao que aconteceu em 2005, caso esta “grande coligação” se concretize, os sociais-democratas estão em clara desvantagem face à CDU: os eleitores alemães conferiram-lhes 25,7% dos votos mas, ainda assim, o SPD ficou 16 pontos percentuais abaixo do partido de Merkel.

 

Em 2005, o SPD ficou com o Ministério das Finanças mas, desta vez, face à desvantagem percentual, dificilmente Schäuble será deposto do cargo que ocupa desde 2009. Caso Schäuble não seja o escolhido da chanceler alemã, o que é pouco provável, os especialistas indicam que a pasta poderá passar para as mãoes de Jörg Asmussen, membro da comissão executiva do BCE e figura próxima de Mario Draghi.

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