Notícia
Desemprego em Espanha abaixo dos 20% pela primeira vez em seis anos
A taxa de desemprego espanhola fixou-se nos 18,9% no terceiro trimestre deste ano. Embora seja um valor ainda muito elevado, marca a primeira vez desde 2010 em que o indicador fica abaixo do limiar dos 20%.
Negócios
27 de Outubro de 2016 às 08:58
Foi necessário esperar seis anos para que o desemprego em Espanha voltasse a atingir um nível inferior a 20%. Os dados do terceiro trimestre de 2016 trouxeram mais boas notícias para o mercado de trabalho espanhol, revelando uma taxa de 18,91% entre Julho e Setembro deste ano.
O El País nota que é assim encerrado o período mais longo dos últimos 40 anos em que o desemprego entre a população activa espanhola esteve acima dos 20%. O ponto mais alto foi atingido em 2013, com uma taxa de 26,94%. A partir desse ano, o indicador entrou numa trajectória descendente, passando de um máximo histórico de 6,28 milhões de desempregados para os 4,32 milhões actuais.
Nesses três meses de Verão, observou-se também criação de emprego, fruto da aceleração de actividades sazonais, relacionadas com o turismo. Tal como em Portugal, 2016 foi especialmente positivo para o turismo em Espanha. O número de postos de trabalho cresceu mais de 226 mil no terceiro trimestre.
A redução do desemprego foi alcançada tanto pela passagem de pessoas do desemprego para o emprego como pela contracção da população activa, que caiu 27,3 mil. Assim se explica, sublinha o El País, que a diminuição do desemprego ultrapasse o ritmo da criação de emprego.
No dia 9 de Novembro, Portugal ficará a saber qual foi a sua taxa de desemprego no terceiro trimestre, embora já existam dados mensais até Agosto - com outra metodologia - que apontam para um valor de 11%.
O El País nota que é assim encerrado o período mais longo dos últimos 40 anos em que o desemprego entre a população activa espanhola esteve acima dos 20%. O ponto mais alto foi atingido em 2013, com uma taxa de 26,94%. A partir desse ano, o indicador entrou numa trajectória descendente, passando de um máximo histórico de 6,28 milhões de desempregados para os 4,32 milhões actuais.
A redução do desemprego foi alcançada tanto pela passagem de pessoas do desemprego para o emprego como pela contracção da população activa, que caiu 27,3 mil. Assim se explica, sublinha o El País, que a diminuição do desemprego ultrapasse o ritmo da criação de emprego.
No dia 9 de Novembro, Portugal ficará a saber qual foi a sua taxa de desemprego no terceiro trimestre, embora já existam dados mensais até Agosto - com outra metodologia - que apontam para um valor de 11%.