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Catalunha: FMI pede fim rápido da "incerteza política"

Christine Lagarde pediu hoje para acabar rapidamente a "incerteza política" na Catalunha, porque pode afectar negativamente as finanças e recordou que a evolução económica de Espanha "foi uma história de êxito".

6.ª Christine Lagarde (FMI)
Manteve a posição do rankingo do ano passado. A directora-geral do FMI é a sexta mulher mais poderosa a nível mundial, segundo a Forbes. O que acontece quando foi nomeada para segundo mandato à frente do Fundo Monetário Internacional. As várias crises económicas que tem de acudir mantêm-na presa ao topo.
Reuters
13 de Outubro de 2017 às 12:50
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"O que sucede actualmente [na Catalunha] é algo que esperamos que se resolva entre os diferentes atores. Trata-se de um assunto espanhol e que diz respeito à Espanha", disse Lagarde, directora-geral do FMI, numa entrevista divulgada hoje pelo canal de televisão France 24.

 

E prosseguiu: "A incerteza nunca foi propícia para a estabilidade financeira, o crescimento e o investimento".

 

Christine Lagarde não quis fazer apreciações sobre o processo político na Catalunha, tendo apenas referido que ambas as partes devem contribuir para "acabar com as incertezas".

 

A directora-geral do FMI referiu ainda que a evolução da economia espanhola é "uma história de sucesso", graças às reformas e à "determinação" do seu Governo para "ir ao fundo" dos problemas.

 

"É evidente que Espanha tem recebido muito investimento estrangeiro", salientou.

 

O FMI já se tinha pronunciado este mês sobre a crise na Catalunha e tinha pedido a ambas as partes "diálogo" e para "não actuarem de forma precipitada" para evitar impactos negativos na economia.

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