Notícia
UE quer reforçar cooperação energética com Israel
Ursula von der Leyen encontrou-se hoje com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Energia de Israel e deve encontrar-se com o chefe do Executivo, Naftali Bennett.
14 de Junho de 2022 às 13:57
A União Europeia pretende "reforçar" a cooperação energética com Israel respondendo desta forma à "ameaça" da Rússia, disse esta terça-feira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"O Kremlin utilizou a nossa dependência em relação à energia fóssil russa para nos chantagear", disse Ursula von der Leyen num discurso na Universidade Ben Gourion, em Negev, sul de Israel.
"Depois do início da guerra (na Ucrânia), a Rússia cortou de forma deliberada os abastecimentos de gás à Polónia, Bulgária e Finlândia, assim como a empresas dos Países Baixos e da Dinamarca em represália contra o apoio à Ucrânia", sublinhou a presidente da Comissão Europeia.
Segundo Von der Leyen, "o comportamento do Kremlin só reforça a vontade (do bloco europeu) de libertação da dependência da energia fóssil da Rússia".
"Por exemplo, estamos atualmente a explorar formas de fortalecer a nossa cooperação energética com Israel", explicou, referindo-se ao projeto sobre um cabo elétrico submarino ligando o território israelita, o Chipre e a Grécia e um "gasoduto" no Mediterrâneo Oriental.
Desde a invasão da Ucrânia no final de fevereiro e da aplicação das sanções contra o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, que Israel desenvolve esforços no sentido de exportar alguns recursos de gás para a Europa.
Ursula von der Leyen encontrou-se hoje com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Energia de Israel e deve encontrar-se com o chefe do Executivo, Naftali Bennett.
De acordo com um porta-voz do Ministério da Energia, Von der Leyen reiterou que a "União Europeia precisa do gás israelita".
Os anúncios sobre cooperação na área da energia "entre Israel e outros parceiros na região devem ser efetuados nos próximos dias", disse um porta-voz da Comissão Europeia, adiantando que Von der Leyen deve deslocar-se ao Egito após a visita a Israel.
São três as principais opções à disposição de Israel para exportar parte do gás para a Europa: transportar gás natural para o Egito, país vizinho que já está ligado ao Estado israelita por um gasoduto.
Construir um gasoduto para a Turquia, ligado ao bloco europeu, ou construir uma nova rota de hidrocarbonetos diretamente para o sul da Europa, são as outras.
PSP // PAL
Lusa/fim
"O Kremlin utilizou a nossa dependência em relação à energia fóssil russa para nos chantagear", disse Ursula von der Leyen num discurso na Universidade Ben Gourion, em Negev, sul de Israel.
Segundo Von der Leyen, "o comportamento do Kremlin só reforça a vontade (do bloco europeu) de libertação da dependência da energia fóssil da Rússia".
"Por exemplo, estamos atualmente a explorar formas de fortalecer a nossa cooperação energética com Israel", explicou, referindo-se ao projeto sobre um cabo elétrico submarino ligando o território israelita, o Chipre e a Grécia e um "gasoduto" no Mediterrâneo Oriental.
Desde a invasão da Ucrânia no final de fevereiro e da aplicação das sanções contra o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, que Israel desenvolve esforços no sentido de exportar alguns recursos de gás para a Europa.
Ursula von der Leyen encontrou-se hoje com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Energia de Israel e deve encontrar-se com o chefe do Executivo, Naftali Bennett.
De acordo com um porta-voz do Ministério da Energia, Von der Leyen reiterou que a "União Europeia precisa do gás israelita".
Os anúncios sobre cooperação na área da energia "entre Israel e outros parceiros na região devem ser efetuados nos próximos dias", disse um porta-voz da Comissão Europeia, adiantando que Von der Leyen deve deslocar-se ao Egito após a visita a Israel.
São três as principais opções à disposição de Israel para exportar parte do gás para a Europa: transportar gás natural para o Egito, país vizinho que já está ligado ao Estado israelita por um gasoduto.
Construir um gasoduto para a Turquia, ligado ao bloco europeu, ou construir uma nova rota de hidrocarbonetos diretamente para o sul da Europa, são as outras.
PSP // PAL
Lusa/fim