Notícia
Sigmar Gabriel é o novo chefe da diplomacia alemã
O ainda Presidente alemão, Joachim Gauck, oficializou hoje a demissão de Sigmar Gabriel do cargo de ministro da Economia e a sua nomeação para a liderança da diplomacia alemã.
27 de Janeiro de 2017 às 14:47
O líder dos sociais-democratas alemães Sigmar Gabriel foi hoje nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, substituindo na pasta o também social-democrata Frank-Walter Steinmeier, que será designado em Fevereiro como Presidente alemão, cargo sobretudo cerimonial.
A primeira visita oficial de Sigmar Gabriel como novo chefe da diplomacia alemã acontece já este sábado em Paris, onde vai encontrar-se com o seu homólogo francês Jean-Marc Ayrault.
O ainda Presidente alemão, Joachim Gauck, oficializou hoje a demissão de Sigmar Gabriel do cargo de ministro da Economia e a sua nomeação para a liderança da diplomacia alemã.
A pasta da Economia foi entregue à também social-democrata Brigitte Zypries (Partido Social-Democrata, SPD).
A par da diplomacia, o líder do SPD mantém a posição de vice-chanceler do governo de coligação liderado por Angela Merkel e que reúne os sociais-democratas e o bloco conservador da chanceler CDU/CSU (União Democrática Cristã e União Social Cristã da Baviera).
Apontado em tempos como o potencial candidato do SPD para disputar a liderança do governo alemão nas eleições legislativas de 24 de Setembro, Sigmar Gabriel, de 57 anos, anunciou esta semana que não avançava, abrindo espaço para a candidatura de Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu.
Versátil, imprevisível e adepto de um discurso espontâneo, Sigmar Gabriel não apresenta, à primeira vista, as características geralmente associadas à pasta da diplomacia.
"No meu próximo cargo, não posso continuar assim, disse-me [Frank-Walter] Steinmeier", afirmou na quinta-feira Sigmar Gabriel no Parlamento.
"Disse-me que tenho de ser mais diplomático", referiu.
Os próximos tempos para a diplomacia alemã e europeia apresentam-se como desafiantes, com o arranque das negociações, previsto para a primavera, da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e com o diálogo com a nova administração dos Estados Unidos, encarada como ultraproteccionista.
Em meados de Fevereiro, Sigmar Gabriel poderá encontrar-se com o seu futuro homólogo americano, Rex Tillerson (que ainda precisa da confirmação do Senado norte-americano), durante uma reunião em Bona do G20 (grupo que reúne as 20 economias mais ricas e emergentes do mundo), cuja presidência está neste momento nas mãos da Alemanha.
A primeira visita oficial de Sigmar Gabriel como novo chefe da diplomacia alemã acontece já este sábado em Paris, onde vai encontrar-se com o seu homólogo francês Jean-Marc Ayrault.
A pasta da Economia foi entregue à também social-democrata Brigitte Zypries (Partido Social-Democrata, SPD).
A par da diplomacia, o líder do SPD mantém a posição de vice-chanceler do governo de coligação liderado por Angela Merkel e que reúne os sociais-democratas e o bloco conservador da chanceler CDU/CSU (União Democrática Cristã e União Social Cristã da Baviera).
Apontado em tempos como o potencial candidato do SPD para disputar a liderança do governo alemão nas eleições legislativas de 24 de Setembro, Sigmar Gabriel, de 57 anos, anunciou esta semana que não avançava, abrindo espaço para a candidatura de Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu.
Versátil, imprevisível e adepto de um discurso espontâneo, Sigmar Gabriel não apresenta, à primeira vista, as características geralmente associadas à pasta da diplomacia.
"No meu próximo cargo, não posso continuar assim, disse-me [Frank-Walter] Steinmeier", afirmou na quinta-feira Sigmar Gabriel no Parlamento.
"Disse-me que tenho de ser mais diplomático", referiu.
Os próximos tempos para a diplomacia alemã e europeia apresentam-se como desafiantes, com o arranque das negociações, previsto para a primavera, da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e com o diálogo com a nova administração dos Estados Unidos, encarada como ultraproteccionista.
Em meados de Fevereiro, Sigmar Gabriel poderá encontrar-se com o seu futuro homólogo americano, Rex Tillerson (que ainda precisa da confirmação do Senado norte-americano), durante uma reunião em Bona do G20 (grupo que reúne as 20 economias mais ricas e emergentes do mundo), cuja presidência está neste momento nas mãos da Alemanha.