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Quase 10% da população da UE não conseguiu pagar uma refeição adequada em 2023

Portugal é o terceiro país da UE com a percentagem mais baixa (5,9%) de pessoas em risco de pobreza, que foram incapazes de pagar uma refeição adequada no ano passado.

No mercado norte-americano, as vendas de produtos classificados como ESG superaram as dos outros bens.
Sérgio Lemos
12 de Julho de 2024 às 12:53
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Em 2023, 9,5% da população da União Europeia (uma em cada dez pessoas), não tinha meios para pagar uma refeição adequada, que incluísse carne, peixe ou um equivalente vegetariano a cada dois dias. Este valor agravou-se em 1,2 pontos percentuais (pp.), em comparação com 2022, ano em que se fixou nos 8,3%. Os dados foram avançados esta sexta-feira pelo Eurostat, o gabinete de estatísticas da UE.

2023 registou também um aumento no número de pessoas em risco de pobreza na UE (22,3%), o que significou um aumento de 2,6 pp. em comparação com 2022 (19,7%).

Portugal é o terceiro país com a percentagem mais baixa (5,9%) de pessoas em risco de pobreza e incapazes de pagar uma refeição adequada, ficando apenas atrás do Chipre (5,0%) e da Irlanda (4,2%). A percentagem mais elevada foi registada na Eslováquia (45,7%), seguida da Hungria (44,9%) e da Bulgária (40,2%).

Já a diferença entre a população total e a população em risco de pobreza, em termos de acesso a uma refeição adequada, foi de 12,8 pp. A Suécia, Chipre, Luxemburgo, Portugal e Irlanda registaram as menores diferenças, todas inferiores a 4 pontos percentuais.  Em contrapartida, a Hungria foi o país que registou a maior diferença, com 30,2 pp., seguida da Eslováquia (27,9 pp.) e da Grécia (27,3 pp.).

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