Notícia
Parlamento britânico vai debater e votar "plano B" do Brexit a 29 de janeiro
O "plano B" vai ser votado depois de o parlamento britânico ter chumbado por uma larga maioria o acordo apresentado pela primeira-ministra britânica, Theresa May. E de o governo ter sobrevivido a uma moção de censura.
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17 de Janeiro de 2019 às 11:17
O parlamento britânico vai debater e votar no final do mês o "plano B" para a saída do Reino Unido da União Europeia. O anúncio foi feito por Andrea Leadsom, líder da Câmara dos Comuns, esta quinta-feira, 17 de janeiro.
"O debate vai acontecer no dia 29 de janeiro, estando ainda sujeito à aprovação da câmara", afirmou Andrea Leadsom, citada pela Reuters.
A data para a votação do "plano B" fica assim marcada depois de o acordo apresentado pela primeira-ministra britânica, Theresa May, ter sido chumbado por uma larga maioria no início desta semana.
O governo britânico acabou também por ser alvo de uma moção de censura, à qual sobreviveu mas com uma margem reduzida. Ao contrário da margem folgada que chumbou o acordo de saída da União Europeia, a moção de censura proposta pelo secretário-geral trabalhista, Jeremy Corbyn, não passou por 19 votos (325 deputados disseram manter confiança no governo de May e 306 votaram contra o executivo conservador).
Anunciado o resultado da votação, Theresa May pediu a palavra para reiterar que em Downing Street vão continuar a trabalhar para "cumprir o resultado do referendo e sair da UE".
May anunciou que vai encetar desde já um conjunto de reuniões com os representantes dos partidos com assento parlamentar e prometeu que irá fazê-lo com "espírito construtivo", instando as outras forças a fazer o mesmo. A primeira-ministra afiança que está "preparada para trabalhar com todos os membros desta câmara para concretizar o Brexit".
A resposta da oposição foi imediata e chegou com linhas vermelhas que se somam a uma das condições imposta por May e que passa por consumar a saída do Reino Unido da UE na data já prevista na lei (o próximo dia 29 de março). Corbyn exige à primeira-ministra que "remova a perspetiva de catástrofe em que consiste um Brexit sem acordo com a UE".
"O debate vai acontecer no dia 29 de janeiro, estando ainda sujeito à aprovação da câmara", afirmou Andrea Leadsom, citada pela Reuters.
O governo britânico acabou também por ser alvo de uma moção de censura, à qual sobreviveu mas com uma margem reduzida. Ao contrário da margem folgada que chumbou o acordo de saída da União Europeia, a moção de censura proposta pelo secretário-geral trabalhista, Jeremy Corbyn, não passou por 19 votos (325 deputados disseram manter confiança no governo de May e 306 votaram contra o executivo conservador).
Anunciado o resultado da votação, Theresa May pediu a palavra para reiterar que em Downing Street vão continuar a trabalhar para "cumprir o resultado do referendo e sair da UE".
May anunciou que vai encetar desde já um conjunto de reuniões com os representantes dos partidos com assento parlamentar e prometeu que irá fazê-lo com "espírito construtivo", instando as outras forças a fazer o mesmo. A primeira-ministra afiança que está "preparada para trabalhar com todos os membros desta câmara para concretizar o Brexit".
A resposta da oposição foi imediata e chegou com linhas vermelhas que se somam a uma das condições imposta por May e que passa por consumar a saída do Reino Unido da UE na data já prevista na lei (o próximo dia 29 de março). Corbyn exige à primeira-ministra que "remova a perspetiva de catástrofe em que consiste um Brexit sem acordo com a UE".