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Marcelo felicita Juncker e concorda que "o vento voltou a soprar" favorável à União Europeia

O chefe de Estado dirigiu esta quarta-feira uma mensagem ao presidente da Comissão Europeia, felicitando-o pelo seu discurso perante o Parlamento Europeu e subscrevendo a ideia de que "o vento voltou a soprar" favorável à União Europeia.

13 de Setembro de 2017 às 21:17
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"Permita-me que o felicite pelo seu discurso sobre o Estado da União, feito hoje perante os membros do Parlamento Europeu em Estrasburgo. Também acredito que o vento voltou a soprar sobre as nossas velas e que devemos aproveitá-lo, como muito bem disse, para construir uma Europa mais unida, forte e democrática até 2025", escreveu Marcelo Rebelo de Sousa, na mensagem dirigida a Jean-Claude Juncker, divulgada no portal da Presidência da República.

 

O Presidente da República considera que Juncker fez um discurso centrado nos cidadãos europeus, "pleno de ideias fortes e apelativas, merecedoras de serem debatidas", e dá exemplos: "Impressionou-me particularmente a ênfase na Europa social, no ministro europeu de Economia e Finanças, na Autoridade Europeia do Trabalho e na centralidade de uma parceria com África".

 

Marcelo Rebelo de Sousa refere que o presidente da Comissão Europeia vai estar em Portugal no final do próximo mês - para participar, como convidado, na reunião do Conselho de Estado agendada para 30 de Outubro - e diz que espera "em breve poder trabalhar" com Juncker "nestas e noutras ideias".

 

No seu discurso sobre o Estado da União, o presidente da Comissão Europeia defendeu hoje que "o vento é outra vez favorável" e que é preciso aproveitar essa "janela de oportunidade" para construir uma União Europeia "mais forte", apontando cinco prioridades para o próximo ano.

 

Dirigindo-se ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França, Juncker deu conta do programa de trabalho da Comissão para 2018, e afirmou que deseja ver a União Europeia mais forte nas seguintes cinco áreas: comércio, indústria, alterações climáticas, cibersegurança e migrações.

 

Por outro lado, propôs a fusão dos postos de comissário europeu dos Assuntos Económicos e de presidente do Eurogrupo, para que passe a haver "um ministro europeu da Economia e Finanças", e manifestou-se favorável à criação de um fundo monetário europeu e de uma linha orçamental específica para a zona euro.

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