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Inflação no Reino Unido sobe para máximos de Junho de 2014

Os preços no consumidor cresceram 1,8% em Janeiro, impulsionados sobretudo pela subida dos combustíveis e pela descida da libra como consequência da decisão dos britânicos de sair da UE.

Bloomberg
14 de Fevereiro de 2017 às 10:36
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A inflação no Reino Unido subiu, em Janeiro, para o nível mais elevado desde Junho de 2014, impulsionada pelo aumento dos preços do petróleo e pela descida da libra na sequência do Brexit.

Segundo os dados divulgados esta terça-feira, 14 de Fevereiro, pelo gabinete nacional de estatísticas, os preços no consumidor subiram 1,8% em Janeiro, ligeiramente abaixo das estimativas dos economistas consultados pela Reuters que apontavam para uma taxa de inflação de 1,9%.

No início deste mês, o Banco de Inglaterra previu que a inflação deverá superar os 2,7% dentro de um ano, com a decisão dos britânicos de saírem da União Europeia a impulsionar os custos das importações.

Só os preços do petróleo aumentaram mais de 88% face ao mesmo período do ano anterior – a maior subida desde Junho de 2000 – conduzidos por uma recuperação geral deste mercado.


A queda da libra – que desce 17% face ao dólar desde o referendo, em Junho de 2016 – está, contudo, a começar a penalizar o poder de compra dos consumidores, que ajudaram a economia britânica a crescer desde a consulta popular sobre o Brexit.

Dados revelados no final do mês de Janeiro, mostram que a economia do Reino Unido cresceu 0,6% no último trimestre do ano passado, um valor acima das estimativas que apontavam para uma subida do PIB de 0,5%.

Nesta altura, o decreto que permitirá à primeira-ministra Theresa May accionar o artigo 50º do Tratado de Lisboa já recebeu luz verde da Câmara dos Comuns, mas ainda será sujeito a aprovação na Câmara dos Lordes, um processo que se iniciará no final deste mês.

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