Notícia
Governo alemão corta para metade previsão de crescimento para 2019
O governo alemão é, até agora, aquele que apresenta as previsões mais pessimistas para a evolução da economia do país, apontando para um crescimento de apenas 0,5%.
O governo alemão deverá cortar para metade a previsão de crescimento económico para 2019, de 1% para 0,5%, devido a um desempenho das exportações que ficou aquém do esperado, num contexto de tensões comerciais à escala global. A informação é avançada pela revista alemã Der Spiegel, citada pela Reuters, que dá conta de que o anúncio oficial só será feito na próxima quarta-feira, dia 17 de abril, e que os números ainda poderão ser revistos.
É apenas mais um sinal de arrefecimento da maior economia europeia. Na semana passada, foi anunciada uma quebra superior a 4% das encomendas às fábricas alemãs, em fevereiro, face ao mês anterior, num desempenho muito inferior ao que era estimado pelos economistas, que apontavam para um ligeiro aumento.
No mesmo dia, os cinco principais institutos alemães que fazem previsões para o crescimento do PIB indicaram, numa declaração conjunta, que a economia alemã deverá crescer 0,8% em 2019, o ritmo mais baixo desde 2013, impactada pela "fase de fraqueza" da economia internacional.
Agora, o governo alemão prepara-se para apresentar previsões que deverão ser ainda mais pessimistas. A justificar esta revisão em baixa estão os últimos dados relativos às exportações e importações alemãs, que caíram mais do que o esperado em fevereiro.
Neste cenário em que a procura externa tem vindo a cair, a economia alemã, tradicionalmente apoiada nas exportações, tem contado com o consumo interno e o investimento público para assegurar o crescimento, mas os sinais de travagem são vários.
Já no próximo ano, o governo antecipa que o PIB alemão recupere e cresça 1,5%, em parte impulsionado por um efeito de calendário, já que em 2020 haverá mais feriados a calharem num fim de semana.
É apenas mais um sinal de arrefecimento da maior economia europeia. Na semana passada, foi anunciada uma quebra superior a 4% das encomendas às fábricas alemãs, em fevereiro, face ao mês anterior, num desempenho muito inferior ao que era estimado pelos economistas, que apontavam para um ligeiro aumento.
Agora, o governo alemão prepara-se para apresentar previsões que deverão ser ainda mais pessimistas. A justificar esta revisão em baixa estão os últimos dados relativos às exportações e importações alemãs, que caíram mais do que o esperado em fevereiro.
Neste cenário em que a procura externa tem vindo a cair, a economia alemã, tradicionalmente apoiada nas exportações, tem contado com o consumo interno e o investimento público para assegurar o crescimento, mas os sinais de travagem são vários.
Já no próximo ano, o governo antecipa que o PIB alemão recupere e cresça 1,5%, em parte impulsionado por um efeito de calendário, já que em 2020 haverá mais feriados a calharem num fim de semana.