Notícia
França: Serviços de seguranças dos candidatos avisados de risco de atentado
Dois homens de 23 e 29 anos, suspeitos de prepararem um atentado "iminente", foram detidos hoje em Marselha, no sul de França, cinco dias antes da primeira volta das eleições presidenciais, indicaram fontes próximas do inquérito.
18 de Abril de 2017 às 13:58
Os serviços de segurança de vários candidatos às eleições presidenciais francesas foram avisados na semana passada de risco de atentado tendo recebido fotografias dos dois detidos hoje por suspeita de prepararem um ato terrorista em França, noticiou a AFP.
"As fotos foram passadas ao meu serviço de segurança na quinta-feira", indicou a candidata de extrema direita Marine Le Pen.
Os assessores do candidato centrista Emmanuel Macron e do conservador François Fillon também confirmaram ter sido avisados sobre o risco de atentado.
Dois homens de 23 e 29 anos, suspeitos de prepararem um atentado "iminente", foram detidos hoje em Marselha, no sul de França, cinco dias antes da primeira volta das eleições presidenciais, indicaram fontes próximas do inquérito.
Os dois homens, de nacionalidade francesa, são "suspeitos de uma iminente passagem à acção", precisou uma das fontes.
Foram detidos no quadro de uma investigação por associação criminosa terrorista.
O ministro do Interior, Matthias Fekl, afirmou em conferência de imprensa que os dois detidos tinham um projecto de atentado para "os próximos dias em solo francês".
Buscas em Marselha permitiram encontrar "elementos para materializar o ataque" e estão em curso "operações de segurança", adiantou.
Entre o material encontrado nas rusgas contam-se pistolas e armas longas (tais como espingardas de assalto) e elementos para a preparação de explosivos.
Os dois homens eram "conhecidos devido à sua radicalização" e já estiveram presos, mas por delitos não relacionados com terrorismo, segundo uma fonte próxima da investigação.
"Tudo está a ser feito para garantir a segurança deste grande evento para a nossa República" que é a eleição presidencial, assegurou o ministro, assinalando "um risco terrorista que continua a ser maior que nunca".
Mais de 50.000 polícias, apoiados pelos militares da operação Sentinela, serão mobilizados para garantir a segurança das eleições no domingo, nomeadamente nos 67.000 locais de voto.
A França tem sido particularmente visada por atentados terroristas, fazendo parte dos países que intervêm na Síria contra o grupo extremista Estado Islâmico.
Instaurado após os atentados de 13 de Novembro de 2015 em Paris, que causaram 130 mortos, o estado de emergência tem vindo a ser prolongado e está em vigor até ao verão, tendo em conta as presidenciais e as legislativas em Junho.
"As fotos foram passadas ao meu serviço de segurança na quinta-feira", indicou a candidata de extrema direita Marine Le Pen.
Dois homens de 23 e 29 anos, suspeitos de prepararem um atentado "iminente", foram detidos hoje em Marselha, no sul de França, cinco dias antes da primeira volta das eleições presidenciais, indicaram fontes próximas do inquérito.
Os dois homens, de nacionalidade francesa, são "suspeitos de uma iminente passagem à acção", precisou uma das fontes.
Foram detidos no quadro de uma investigação por associação criminosa terrorista.
O ministro do Interior, Matthias Fekl, afirmou em conferência de imprensa que os dois detidos tinham um projecto de atentado para "os próximos dias em solo francês".
Buscas em Marselha permitiram encontrar "elementos para materializar o ataque" e estão em curso "operações de segurança", adiantou.
Entre o material encontrado nas rusgas contam-se pistolas e armas longas (tais como espingardas de assalto) e elementos para a preparação de explosivos.
Os dois homens eram "conhecidos devido à sua radicalização" e já estiveram presos, mas por delitos não relacionados com terrorismo, segundo uma fonte próxima da investigação.
"Tudo está a ser feito para garantir a segurança deste grande evento para a nossa República" que é a eleição presidencial, assegurou o ministro, assinalando "um risco terrorista que continua a ser maior que nunca".
Mais de 50.000 polícias, apoiados pelos militares da operação Sentinela, serão mobilizados para garantir a segurança das eleições no domingo, nomeadamente nos 67.000 locais de voto.
A França tem sido particularmente visada por atentados terroristas, fazendo parte dos países que intervêm na Síria contra o grupo extremista Estado Islâmico.
Instaurado após os atentados de 13 de Novembro de 2015 em Paris, que causaram 130 mortos, o estado de emergência tem vindo a ser prolongado e está em vigor até ao verão, tendo em conta as presidenciais e as legislativas em Junho.