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Empresas alemãs devem ficar com 2 milhões de vagas por preencher. Custo para economia de 100 mil milhões

Mais de 53% das empresas alemãs reporta dificuldades em contratar mão-de-obra qualificada. Confederação alemã das Câmaras de Indústria e Comércio estima que cerca de dois milhões de vagas deverão ficar por preencher.

Christian Mang
12 de Janeiro de 2023 às 13:48
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A escassez de mão-de-obra não é de agora e em 2023 continua a ser uma das maiores fontes de preocupação para as empresas alemãs.

De acordo com a Confederação alemã das Câmaras de Indústria e Comércio (DIHT, na sigla alemã), mais de metade das empresas na Alemanha têm dificuldades em preencher as vagas de trabalho devido a falta de trabalhadores qualificados, reporta a Reuters. 

Das 22 mil empresas inquiridas pela DIHT, 53% reportaram dificuldades em contratar, tratando-se do valor mais alto de sempre. 

Um dos responsáveis pela confederação alemã, Achim Dercks, afirmou, em declarações à agência de notícias, que "podemos assumir que cerca de dois milhões de vagas deverão ficar por preencher". Apontou ainda que a escassez de mão-de-obra, aliada a elevados preços de energia e ao objetivo de atingir a neutralidade carbónica são uma "combinação perigosa", que pode levar as empresas a mudar a produção para o estrangeiro.

Para o responsável, a escassez de trabalhadores qualificados não só é um problema para os negócios, como "prejudica o sucesso de importantes objetivos para o futuro, como a transição energética". 

A falta de mão-de-obra implica uma perda estimada de 100 mil milhões de euros para a maior economia europeia, indicou ainda Achim Dercks, presidente da DIHT.
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