Notícia
Costa: Vacinação será "grande prioridade" de presidência portuguesa da UE
O primeiro-ministro português, António Costa, referiu hoje que a vacinação contra a covid-19 deverá ser uma das "grandes prioridades" da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), após um encontro com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
01 de Dezembro de 2020 às 21:27
"Este é (...) o momento de nos prepararmos todos para aquele que é a grande prioridade da humanidade no próximo ano e da Europa no próximo semestre: conseguir garantir que temos disponível uma vacina que tenha uma eficácia efetiva para travar o covid e que nos permita chegar no mesmo dia a todos os países da Europa e, a partir daí, assegurar uma vacinação justa que assegure uma imunização global contra a covid", referiu António Costa.
António Costa fazia declarações à imprensa após um encontro com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, onde foram referidas as prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
Charles Michel também sublinhou que a presidência portuguesa terá lugar num "momento histórico", porque deverá liderar a "UE para uma era pós-covid".
"A sua presidência chega num momento crucial para a Europa, talvez até mesmo num momento histórico, porque a sua presidência irá liderar a União Europeia (UE) rumo a uma era pós-covid", sublinhou o presidente do Conselho Europeu.
Entre as prioridades discutidas pelos dois líderes, Charles Michel referiu que sabe que "terá o apoio total" de Portugal no que toca aos compromissos climáticos e à transformação digital, saudando a "abertura de Portugal ao mundo", como sublinhada na cimeira prevista para maio, no Porto, que reunirá os líderes europeus com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
"A abertura de Portugal para o mundo também estará refletida na sua presidência, ao apresentar uma Europa global, baseada no multilateralismo", sublinhou Michel.
Costa também se referiu à política externa da UE, nomeadamente o "reforço da autonomia estratégica" do continente aliada a uma "abertura ao mundo", como sendo uma das prioridades da presidência portuguesa.
"Trabalharemos em conjunto com o presidente do Conselho e com o Alto Representante para as Relações Externas, tendo em vista não só aprofundar essa relação fundamental e única que a Europa pode construir com África, [mas também] as novas relações que deve estabelecer no âmbito da região do Indo-Pacífico, e em particular com a Índia, e também as relações transatlânticas que temos de reforçar, não só com a administração Biden, mas também com a América Latina", sublinhou Costa.
Os dois líderes identificaram também a organização da cimeira sobre o Pilar Social no Porto, prevista para 07 e 08 de maio, como a prioridade principal da presidência portuguesa.
O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, referiu que será o "destaque" do semestre português porque dará um novo "ímpeto" à implementação do Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais.
Também António Costa realçou a "grande prioridade" que é "reforçar e desenvolver o pilar social da União Europeia", expressando o desejo de "adotar uma declaração para o desenvolvimento dos direitos sociais".
"O Pilar Social é fundamental para dar confiança aos cidadãos perante os desafios enormes que a transição climática e a transição digital oferece. Temos de garantir a todos que ninguém fica para trás e que todos são necessários. Contamos com todos e todos têm uma oportunidade de viver naquela Europa que será reforçada com a transição climática e com a transição digital", sublinhou Costa.
O primeiro-ministro português realçou ainda a questão climática como sendo outro dos grandes objetivos de Portugal, referindo que a Europa deverá ser "ambiciosa", mesmo caso venha a contar com o regresso dos Estados Unidos ao Acordo de Paris.
"É fundamental que a Europa dê um sinal muito claro de que pretende manter-se na liderança deste processo de transição climática", sublinhou o primeiro-ministro.
Costa concluiu referindo que a presidência portuguesa procurará "reforçar a UE como a casa de comum de todos os Europeus e assente nos valores fundamentais (...) que fazem desta União, antes de tudo mais, uma União de valores".
O porta-voz do Conselho Europeu informou ainda que, na próxima sexta-feira, será feita a apresentação oficial do programa da presidência portuguesa e será divulgado o site oficial do semestre português.
A quarta presidência portuguesa da UE inicia-se a 1 de janeiro, com a Europa ainda confrontada com a pandemia de covid-19, que condiciona o programa e a agenda da liderança semestral rotativa do Conselho, depois de já ter dominado a da presidência alemã, no segundo semestre de 2020.
António Costa fazia declarações à imprensa após um encontro com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, onde foram referidas as prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
"A sua presidência chega num momento crucial para a Europa, talvez até mesmo num momento histórico, porque a sua presidência irá liderar a União Europeia (UE) rumo a uma era pós-covid", sublinhou o presidente do Conselho Europeu.
Entre as prioridades discutidas pelos dois líderes, Charles Michel referiu que sabe que "terá o apoio total" de Portugal no que toca aos compromissos climáticos e à transformação digital, saudando a "abertura de Portugal ao mundo", como sublinhada na cimeira prevista para maio, no Porto, que reunirá os líderes europeus com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
"A abertura de Portugal para o mundo também estará refletida na sua presidência, ao apresentar uma Europa global, baseada no multilateralismo", sublinhou Michel.
Costa também se referiu à política externa da UE, nomeadamente o "reforço da autonomia estratégica" do continente aliada a uma "abertura ao mundo", como sendo uma das prioridades da presidência portuguesa.
"Trabalharemos em conjunto com o presidente do Conselho e com o Alto Representante para as Relações Externas, tendo em vista não só aprofundar essa relação fundamental e única que a Europa pode construir com África, [mas também] as novas relações que deve estabelecer no âmbito da região do Indo-Pacífico, e em particular com a Índia, e também as relações transatlânticas que temos de reforçar, não só com a administração Biden, mas também com a América Latina", sublinhou Costa.
Os dois líderes identificaram também a organização da cimeira sobre o Pilar Social no Porto, prevista para 07 e 08 de maio, como a prioridade principal da presidência portuguesa.
O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, referiu que será o "destaque" do semestre português porque dará um novo "ímpeto" à implementação do Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais.
Também António Costa realçou a "grande prioridade" que é "reforçar e desenvolver o pilar social da União Europeia", expressando o desejo de "adotar uma declaração para o desenvolvimento dos direitos sociais".
"O Pilar Social é fundamental para dar confiança aos cidadãos perante os desafios enormes que a transição climática e a transição digital oferece. Temos de garantir a todos que ninguém fica para trás e que todos são necessários. Contamos com todos e todos têm uma oportunidade de viver naquela Europa que será reforçada com a transição climática e com a transição digital", sublinhou Costa.
O primeiro-ministro português realçou ainda a questão climática como sendo outro dos grandes objetivos de Portugal, referindo que a Europa deverá ser "ambiciosa", mesmo caso venha a contar com o regresso dos Estados Unidos ao Acordo de Paris.
"É fundamental que a Europa dê um sinal muito claro de que pretende manter-se na liderança deste processo de transição climática", sublinhou o primeiro-ministro.
Costa concluiu referindo que a presidência portuguesa procurará "reforçar a UE como a casa de comum de todos os Europeus e assente nos valores fundamentais (...) que fazem desta União, antes de tudo mais, uma União de valores".
O porta-voz do Conselho Europeu informou ainda que, na próxima sexta-feira, será feita a apresentação oficial do programa da presidência portuguesa e será divulgado o site oficial do semestre português.
A quarta presidência portuguesa da UE inicia-se a 1 de janeiro, com a Europa ainda confrontada com a pandemia de covid-19, que condiciona o programa e a agenda da liderança semestral rotativa do Conselho, depois de já ter dominado a da presidência alemã, no segundo semestre de 2020.