Notícia
Consulados de Londres e Manchester vão ser reforçados
O secretário de Estado das Comunidades desloca-se a Londres esta terça-feira, 5 de Julho. O Governo promete, desde já, o reforço da rede consular no Reino Unido.
O secretário de Estado das Comunidade Portuguesas, José Luís Carneiro, vai esta terça-feira, 5 de Julho, a Londres para falar com a comunidade portuguesa, anunciou o seu gabinete.
Num encontro que realizará no consulado geral de Portugal, na capital britânica, e que começa ao meio-dia, o objectivo é "a partilha e recolha de informação sobre os cenários que se colocam aos cidadãos nacionais, na sequência do recente referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia", diz em comunicado.
Para já fica prometido o reforço consular para Londres e Manchester, cidades onde a procura de informação aumentou.
Tal como o Negócios tinha avançado, a embaixada de Portugal no Reino Unido tem tido um maior fluxo de pedidos de informações, em particular depois da decisão daquele país de sair da União Europeia.
A embaixada tem aconselhado os cidadãos portugueses que estejam há mais de cinco anos no Reino Unido a pedirem o cartão de cidadão permanente.
Quem está registado na segurança social há mais de seis meses e vive há dois anos pode pedir o cartão de residente provisório. Ao fim de cinco pode pedir o permanente. Se tiverem o cônjuge nalguma dessas situações podem, também, requisitá-lo. Os pedidos são extensíveis ao agregado directo.
Segundo dados do Governo, a comunidade portuguesa registada na segurança social no Reino Unido é de 234.850 pessoas, mas uma estimativa conjunta dos consulados de Londres e Manchester apontam para a presença de 500 mil portugueses.
O Centro de Apoio à Comunidade Lusófona, em Londres, também tem recebido muitos pedidos de informação e vai começar a fazer sessões de esclarecimento, já que os pedidos de residência ou de cidadania implicam custos.
Esta segunda-feira, 4 de Julho, a porta-voz do primeiro-ministro britânico reafirmou que nada muda, para já, para os cidadãos comunitários que estão no Reino Unido. Citado pela Reuters, a porta-voz de David Cameron voltou a garantir que não há mudanças no imediato, até porque o pedido de saída só deverá ser feito pelo próximo primeiro-ministro, que será escolhido em Setembro pelo partido conservador. Ao pedido de saída seguir-se-á um período de negociação entre o Reino Unido e a União Europeia para estabelecer os acordos posteriores de movimento de pessoas, bens e capitais.
Num encontro que realizará no consulado geral de Portugal, na capital britânica, e que começa ao meio-dia, o objectivo é "a partilha e recolha de informação sobre os cenários que se colocam aos cidadãos nacionais, na sequência do recente referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia", diz em comunicado.
Tal como o Negócios tinha avançado, a embaixada de Portugal no Reino Unido tem tido um maior fluxo de pedidos de informações, em particular depois da decisão daquele país de sair da União Europeia.
A embaixada tem aconselhado os cidadãos portugueses que estejam há mais de cinco anos no Reino Unido a pedirem o cartão de cidadão permanente.
Quem está registado na segurança social há mais de seis meses e vive há dois anos pode pedir o cartão de residente provisório. Ao fim de cinco pode pedir o permanente. Se tiverem o cônjuge nalguma dessas situações podem, também, requisitá-lo. Os pedidos são extensíveis ao agregado directo.
Segundo dados do Governo, a comunidade portuguesa registada na segurança social no Reino Unido é de 234.850 pessoas, mas uma estimativa conjunta dos consulados de Londres e Manchester apontam para a presença de 500 mil portugueses.
O Centro de Apoio à Comunidade Lusófona, em Londres, também tem recebido muitos pedidos de informação e vai começar a fazer sessões de esclarecimento, já que os pedidos de residência ou de cidadania implicam custos.
Esta segunda-feira, 4 de Julho, a porta-voz do primeiro-ministro britânico reafirmou que nada muda, para já, para os cidadãos comunitários que estão no Reino Unido. Citado pela Reuters, a porta-voz de David Cameron voltou a garantir que não há mudanças no imediato, até porque o pedido de saída só deverá ser feito pelo próximo primeiro-ministro, que será escolhido em Setembro pelo partido conservador. Ao pedido de saída seguir-se-á um período de negociação entre o Reino Unido e a União Europeia para estabelecer os acordos posteriores de movimento de pessoas, bens e capitais.