Notícia
Bruxelas quer dar 4,7 milhões para compensar despedimentos no sector do vestuário
As verbas vão servir para apoiar 730 trabalhadores despedidos em maiores dificuldades, e 730 jovens que não estudam, não trabalham, nem frequentam qualquer formação.
Bruxelas propôs atribuir 4,7 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização a Portugal. As verbas destinam-se a ajudar os trabalhadores despedidos do sector do vestuário, revelou esta segunda-feira, 10 de Setembro, a Comissão Europeia.
A ideia é que os 4,7 milhões de euros sirvam para apoiar os 730 trabalhadores que enfrentam maiores dificuldades, bem como outros 730 jovens com menos de 30 anos que não trabalham, não estudam nem recebem qualquer formação (os chamados nem-nem).
No caso do apoio aos jovens, o financiamento poderá ser utilizado tanto para dar acesso a formação, como para apoiar a criação de empresas próprias.
A ideia é que os 4,7 milhões de euros sirvam para apoiar os 730 trabalhadores que enfrentam maiores dificuldades, bem como outros 730 jovens com menos de 30 anos que não trabalham, não estudam nem recebem qualquer formação (os chamados nem-nem).
"Os trabalhadores da indústria de vestuário em Portugal foram duramente atingidos pelo aumento da concorrência a nível mundial", reconheceu esta manhã a comissária responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade dos Trabalhadores, Marianne Thyssen.
A proposta da Comissão Europeia vai passar agora para o Parlamento Europeu e para o Conselho de Ministros da União Europeia, para aprovação.
O custo total estimado do pacote de medidas é de 7,7 milhões de euros, dos quais 4,66 milhões serão financiados pelo FEG.
A proposta da Comissão Europeia vai passar agora para o Parlamento Europeu e para o Conselho de Ministros da União Europeia, para aprovação.
O custo total estimado do pacote de medidas é de 7,7 milhões de euros, dos quais 4,66 milhões serão financiados pelo FEG.
Portugal pediu apoio do FEG na sequência do despedimento de 1.161 trabalhadores de duas empresas de vestuário das regiões Norte, Centro e Lisboa, argumentando que os despedimentos resultaram da concorrência acrescida da produção de vestuário noutras partes do mundo.