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Borrell pede para se evitarem especulações sobre data de adesão da Ucrânia à UE
Borrell lembrou que o processo de adesão é "um processo baseado nos méritos" de cada um dos 10 países que atualmente têm o estatuto de candidatos.
01 de Outubro de 2023 às 20:02
O alto representante para a Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, pediu este domingo que se evitem especulações sobre prazos para a entrada da Ucrânia e de outros países candidatos à União Europeia (UE).
"Acredito que não devemos insistir na especulação com datas", disse Borrell, que está de visita a Kiev, quando questionado sobre os horizontes traçados pela nova embaixadora da UE na Ucrânia, Katarina Mathernova, que falou de 2030 como um prazo realista para a integração do país.
O horizonte traçado por Mathernova após a entrega das suas credenciais ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, coincide com o prazo definido pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, mas é muito diferente dos prazos indicados por vários dirigentes em Kiev, que preveem que o país estará pronto para a adesão dentro de dois anos.
Borrell lembrou que o processo de adesão é "um processo baseado nos méritos" de cada um dos 10 países que atualmente têm o estatuto de candidatos.
O chefe da diplomacia europeia defendeu que tudo depende "de as condições estarem reunidas ou não".
"Não sei quantos anos serão, mas o que sei é que do lado europeu há vontade de o fazer o mais rapidamente possível", acrescentou Borrell, que lembrou que "a Ucrânia está muito determinada" neste objetivo.
"A maior garantia de segurança que uma organização que não é uma aliança militar pode dar é precisamente ser membro da UE", argumentou Borrell.
"Acredito que não devemos insistir na especulação com datas", disse Borrell, que está de visita a Kiev, quando questionado sobre os horizontes traçados pela nova embaixadora da UE na Ucrânia, Katarina Mathernova, que falou de 2030 como um prazo realista para a integração do país.
Borrell lembrou que o processo de adesão é "um processo baseado nos méritos" de cada um dos 10 países que atualmente têm o estatuto de candidatos.
O chefe da diplomacia europeia defendeu que tudo depende "de as condições estarem reunidas ou não".
"Não sei quantos anos serão, mas o que sei é que do lado europeu há vontade de o fazer o mais rapidamente possível", acrescentou Borrell, que lembrou que "a Ucrânia está muito determinada" neste objetivo.
"A maior garantia de segurança que uma organização que não é uma aliança militar pode dar é precisamente ser membro da UE", argumentou Borrell.