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Putin anuncia "mobilização parcial" do exército da Rússia
Depois de horas de espera, Vladimir Putin dirigiu-se à nação para anunciar uma mobilização parcial das tropas russas.
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Depois de ter adiado o seu discurso por várias horas, sem ser conhecida a razão para o atraso, Vladimir Putin dirigiu-se finalmente à nação na manhã desta quarta-feira. O presidente da Rússia anunciou uma mobilização parcial das forças do país, alegando que o exército russo enfrentava uma ofensiva militar a oeste, na fronteira com a Ucrânia, numa faixa de mais de mil quilómetros.
Putin ressalvou que, nesta mobilização parcial, apenas aqueles que estão atualmente na reserva serão recrutados e a esses serão dados todos os mesmos direitos e garantias que têm os que agora estão no ativo. O decreto que viabiliza esta mobilização parcial já terá sido assinado.
Vladimir Putin saudou ainda a realização de referendos, marcados para os próximos dias - a partir de sexta-feira - nas regiões de Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia para ingressar na Federação Russa. O líder afirmou que fará todo o possível para garantir condições seguras para as votações, de forma a que as pessoas possam expressar sua vontade.
A ocupação russa nesses territórios – que representam cerca de 15% do país – decidiu avançar com referendos, já descartados pela Ucrânia, que os vê como mais um golpe de Moscovo, e considerados uma "farsa" pelos Estados Unidos e os seus aliados.
A medida é vista como uma grande escalada da guerra e acontece numa altura em que o Kremlin alertou que defenderia qualquer território anexado usando "todos os meios".
No seu discurso, Vladimir Putin acusou o Ocidente de chantagem nuclear e de querer destruir a Rússia, voltando a afirmar que usará "todos os meios disponíveis" e frisando explicitamente que "não estou a fazer bluff".
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Putin ressalvou que, nesta mobilização parcial, apenas aqueles que estão atualmente na reserva serão recrutados e a esses serão dados todos os mesmos direitos e garantias que têm os que agora estão no ativo. O decreto que viabiliza esta mobilização parcial já terá sido assinado.
A ocupação russa nesses territórios – que representam cerca de 15% do país – decidiu avançar com referendos, já descartados pela Ucrânia, que os vê como mais um golpe de Moscovo, e considerados uma "farsa" pelos Estados Unidos e os seus aliados.
A medida é vista como uma grande escalada da guerra e acontece numa altura em que o Kremlin alertou que defenderia qualquer território anexado usando "todos os meios".
No seu discurso, Vladimir Putin acusou o Ocidente de chantagem nuclear e de querer destruir a Rússia, voltando a afirmar que usará "todos os meios disponíveis" e frisando explicitamente que "não estou a fazer bluff".
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