Notícia
Putin admite confiscar bens de empresas que saiam da Rússia
Moscovo pondera atribuir "uma gestão externa" aos bens das empresas que, no âmbito das sanções económicas do Ocidente, estejam a sair do país. Putin recusa atribuir culpas à Rússia pela atual crise energética mundial.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu esta quinta-feira, em conferência de imprensa transmitida na televisão estatal russa, que Moscovo está a ponderar confiscar os bens de empresas do Ocidente que saiam do país.
O plano passa por "introduzir uma gestão externa" nesses negócios e fechar os seus espaços, "passando estas empresas para quem estiver com vontade de trabalhar", indica o chefe de Estado da Rússia, citado pela BBC. "Vamos arranjar uma forma legal de o fazer", adiantou.
"As pessoas vão perceber que não há simplesmente nada que nós não possamos resolver", indicou Putin quando questionado em relação às sanções económicas dos países ocidentais, referindo que a procura continua a aumentar em certos produtos.
Em relação à crise energética mundial, o presidente russo assegurou que Moscovo está a cumprir as suas obrigações em matéria de fornecimento energético e não pode ser considerada culpada, referindo que são os países do Ocidente que estão a "pedir aos seus cidadãos para apertar o cinto e vestir roupas mais quentes."
O plano passa por "introduzir uma gestão externa" nesses negócios e fechar os seus espaços, "passando estas empresas para quem estiver com vontade de trabalhar", indica o chefe de Estado da Rússia, citado pela BBC. "Vamos arranjar uma forma legal de o fazer", adiantou.
Em relação à crise energética mundial, o presidente russo assegurou que Moscovo está a cumprir as suas obrigações em matéria de fornecimento energético e não pode ser considerada culpada, referindo que são os países do Ocidente que estão a "pedir aos seus cidadãos para apertar o cinto e vestir roupas mais quentes."