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Moscovo ordena expansão da ofensiva acusando Kiev de recusar negociar

O porta-voz do Ministério da Defesa russo disse, em comunicado, que todas as unidades receberam ordens para expandirem a sua ofensiva na Ucrânia em todas as direções.

Lusa_EPA/reuters
26 de Fevereiro de 2022 às 16:51
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O Ministério da Defesa russo ordenou este sábado aos seus militares para expandirem a ofensiva contra a Ucrânia em todas as direções, acusando Kiev de recusar negociações com Moscovo.

 

"Hoje, todas as unidades receberam ordens para expandirem a sua ofensiva em todas as direções, de acordo com o plano ofensivo", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov, em comunicado.

 

O porta-voz acusou navios ucranianos de terem atacado navios de guerra russos no Mar Negro, dizendo ser "altamente provável" que 'drones' (aeronaves não tripuladas) de observação dos Estados Unidos os tivessem "guiado".

 

Indicou ainda que os separatistas pró-russos no leste, apoiados pelos militares russos, estão a registar "sucessos".

 

No terceiro dia da invasão da Ucrânia pelas forças do presidente russo, Vladimir Putin, ocorreram combates na capital, Kiev e noutras cidades do país.

 

A Rússia invadiu a Ucrânia através da Bielorrússia ao norte, da Crimeia, território ucraniano que anexou em 2014, ao sul, e através do seu próprio território a nordeste e leste.

 

As autoridades ucranianas disseram este sábado que pelo menos 198 civis tinham sido mortos desde o início da invasão russa.

 

O ataque russo tem sido amplamente condenado em todo o mundo e os países ocidentais aprovaram sanções económicas para punir o regime de Moscovo.

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