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Zelensky fala em "tortura" e russos "a matar por diversão". Londres diz "nyet" a prata e caviar russos

Acompanhe aqui minuto a minuto o conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.

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Kiev tenta libertar combatentes civis em Mariupol. Zelensky discursa na AR às 17h
Kiev tenta libertar combatentes civis em Mariupol. Zelensky discursa na AR às 17h
O grupo do G7, composto pelas sete maiores potências mundiais, condenaram a invasão russa à Ucrânia, considerando a guerra como "injustificável". O conjunto dos sete ministros das Finanças e lideres de bancos centrais deu ainda conta que vai unir esforços para isolar a economia russa do mundo, segundo o comunicado citado pela Bloomberg.

No cenário de guerra, a Rússia parece estar a preparar uma onda de ataques informáticos, segundo uma nota conjunta das agências de inteligência dos EUA, Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia e Canadá.

"Este ataque pode ser uma resposta às sanções impostas contra a Rússia e ao apoio enviado pelos EUA e aliados à Ucrânia", diz o comunicado.

Em Mariupol, o governo ucraniano já se dispôs a avançar com negociações "sem condições" com os russos, para salvar a vida dos combatentes civis que estão presos na cidade já dominada pelas tropas de Vladimir Putin, segundo uma publicação no Twitter do diplomata ucraniano, Mykhailo Podolyak.

Por cá, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discursa esta quinta-feira às 17h por videoconferência na Assembleia da República. A sessão solene contará com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa. O PCP é o único partido que não estará presente. 
Europa aponta para verde. Ásia fecha mista
Europa aponta para verde. Ásia fecha mista

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 apontam para um arranque de sessão no verde, à medida que os investidores são motivados pela "earnings season" referente aos resultados do primeiro trimestre e digerem as palavras de Pierre Wunsch, membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE).

 

Os futuros sobre o índice d referência europeu estão a subir 0,4%.

 

A Nestlé informou esta manhã em comunicado que as suas vendas cresceram 7,6% no primeiro trimestre. Os preços dos produtos oferecidos aumentaram 5,2% para refletir a inflação

 

O mercado está ainda a digerir as palavras proferidas por Pierre Wunsch. O membro do conselho do BCE admitiu que as taxas de juro na zona euro podem fixar-se acima de zero antes do final do ano.

 

Na Ásia, a sessão terminou de forma mista. O Topix valorizou 0,67% e o Nikkei somou 1,23%. Por sua vez Xangai mergulhou 2,05% e Hong Kong caiu 1,76%.

Petróleo soma mais de 1% à medida que Bruxelas caminha para o corte com ouro negro russo

O petróleo segue a somar mais de 1% esta manhã, impulsionado pela pressão cada vez maior para que a União Europeia imponha sanções ao ouro negro russo.

 

O West Texas Intermediate (WTI), referência para o mercado  norte-americano, está a valorizar 1,23% para 103,45 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, soma 1,28% para 108,17 dólares por barril.

 

Enquanto a guerra na Ucrânia continua, Bruxelas caminha para reduzir a dependência de petróleo russo. A ministra dos Negócios Estrangeiros da maior potência do bloco, a Alemanha, Annalena Baerbock, já anunciou que o país pretende terminar as importações de petróleo russo até ao final do ano.

Por sua vez, a produção russa de ouro negro continua a cair e os protestos na Líbia continuam a prejudicar o funcionamento normal das cadeias de abastecimento.

 

O petróleo subiu mais de um terço deste ano, para um patamar que não era visto desde 2008. EUA e Reino Unido já decidiram colocar um ponto final nas importações russas de petróleo ao mesmo tempo que Washington e alguns dos aliados anunciaram a libertação de reservas estratégicas para fazer frente à procura. A pressão está agora sobre Bruxelas para que feche a torneira ao ouro negro russo.

 

Por outro lado, a China continua a combater uma nova onda de covid-19, através de confinamentos que prometem colocar em causa as metas de crescimento económico este ano e que estão a aliviar o mercado do petróleo pelo lado da procura. O presidente do país, Xi Jinping já disse, durante uma participação num evento local, citado pela Bloomberg, que embora os fundamentos da economia chinesa permaneçam fortes, "é preciso sair da sombra da pandemia".

Ouro já ganhou quase 7% este ano. Dólar cai e euro sobe
Ouro já ganhou quase 7% este ano. Dólar cai e euro sobe

O ouro segue a desvalorizar 0,25% para 1.952,84 dólares, mantendo-se ainda assim em alta, acima da linha psicológica dos 1.900 dólares.

 

Desde o início do ano, o metal amarelo já somou quase 7%, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg. Embora vários indicadores técnicos apontem para que o ouro esteja a ser sobrevalorizado, a procura por este ativo refúgio continua forte.

 

Para os analistas, os investidores estão a apostar contra a Reserva Federal norte-americana (Fed) no sentido de temerem que o plano de subida das taxas de juro por parte do banco central possa prejudicar a economia.

 

"O ouro tem efetivamente questionado a capacidade da Fed aumentar a capacidade de aumentar as taxas de juro sem comprometer a economia", alertou Marcus Garvey, responsável pelo departamento de estratégia para o mercado dos metais preciosos do Macquaire Group, citado pela Bloomberg.

 

No mercado cambial, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – está a cair 0,32% para 100,065 pontos, mantendo-se acima da linha psicológica dos 100 pontos.

Já o euro aproveita esta fraqueza e soma 0,44% para 1,0901 dólares. Na Rússia o rublo mantém-se em níveis pré-guerra, com cada dólar a valer 80,6455 rublos.

Juros agravam na Zona Euro
Juros agravam na Zona Euro

Os juros estão a agravar na Zona Euro, a refletir a aposta dos investidores que apontam para que o Banco Central Europeu (BCE) aumente as taxas de juro em 75 pontos base até ao final do ano, um pensamento reforçado pelas declarações proferidas pelo membro do conselho do  BCE, Martins Kazaks, que defendeu esta quarta-feira que a instituição pode subir juros já em julho.

 

Os juros sobre as bunds alemãs – referência para a Zona Euro – estão a agravar 4,3 pontos base para 0,894%. Desde o dia 31 de janeiro, que a yield das obrigações germânicas com esta maturidade está em terreno positivo, tendo no passado dia 11 de abril ultrapassado a fasquia de 0,8%.

 

Itália regista a maior subida dos juros das obrigações a dez anos, estando estes a agravar 4,7 pontos base para 2,552%, enquanto a yield da dívida francesa com a mesma maturidade aumenta 2,8 pontos base para 1,358%.

 

Na Península Ibérica, os juros da dívida espanhola a dez anos agravam 4,6 pontos base para 1,842%, enquanto a yield sobre a dívida portuguesa com a mesma maturidade sobe 4,4 pontos base para 1,878%. Desde o dia 7 de fevereiro que os juros das obrigações nacionais a dez anos estão acima de 1%, tendo ultrapassado no passado dia 14 de abril a linha psicológica de 1,8%.

 

A inflação continua a apertar o cerco aos bancos centrais. Com o índice de preços no consumidor a escalar para novos máximos, os responsáveis dos bancos centrais mostram-se disponíveis para endurecer as medidas monetárias. Dentro do Banco Central Europeu, vários membros pedem uma intervenção mais urgente, como é o caso de Martins Kazaks, que defende que a instituição pode subir juros já em julho.

 

Em linha com este pensamento, Os mercados monetários estão a antecipar uma probabilidade superior a 50% de uma subida de juros de 25 pontos base em julho, seguida de outras duas na mesma dimensão em setembro e dezembro.

Europa negoceia mista animada por "earnings season". Nestlé valoriza mais de 1%
Europa negoceia mista animada por 'earnings season'. Nestlé valoriza mais de 1%

A Europa segue a negociar de forma mista, à medida que os investidores digerem os resultados da "earnings season" referente aos resultados do primeiro trimestre e a possibilidade da subida das taxas de juro na zona euro, contra o que tem sido defendido pela presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

 

O Stoxx 600 segue a somar 0,13% para 460,70 pontos. Dos 20 setores que compõe o índice, construção, viagens e lazer comandam os ganhos. Por outro lado, o setor da mineração lidera as perdas.

 

Depois de ter recuperado das perdas sofridas desde o início da guerra na Ucrânia, o "benchmark" europeu por excelência estagnou, devido ao medo dos investidores perante a possibilidade de um abrandamento económico e de uma política monetária restritiva mais agressiva para fazer frente à inflação. Para os analistas consultados pela Bloomberg, o Stoxx 660 deve terminar este ano nos 481 pontos.

 

Nas restantes praças europeias, o espanhol IBEX ganha 0,62%, o alemão DAX sobe 0,46% e o francês CAC 40 soma 1,09%, acompanhados por Amesterdão que valoriza 0,23%. Por outro lado, Milão perde 0,20% enquanto Milão (-0,02%) e Lisboa (-0,06%) negoceiam na linha de água, com perdas ligeiras.

 

Os investidores estão a ser motivados pela "earnings season". A Nestlé informou esta manhã em comunicado que as suas vendas cresceram 7,6% no primeiro trimestre. Os preços dos produtos oferecidos aumentaram 5,2% para refletir a inflação. As ações da empresa alimentar  reflectem este optimismo, estando a ganhar 1,34%

 

O mercado está ainda a digerir as palavras proferidas por Pierre Wunsch. O membro do conselho do BCE admitiu que as taxas de juro na zona euro podem fixar-se acima de zero antes do final do ano.

Mariupol já está nas mãos dos russos, diz Putin
Mariupol já está nas mãos dos russos, diz Putin

Vladimir Putin anunciou esta quinta-feira que o exército russo já "libertou" Mariupol, passando a deter o controlo da região. "Assumir o controlo de um centro tão importante no sul [da Ucrânia], como Mariupol é um sucesso", disse o presidente russo ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, num encontro emitido pela televisão russa.

 

O anúncio do Kremlin acontece muito pouco tempo depois de o próprio Sergei Shoigu ter afirmado que ainda havia um grupo de dois mil soldados ucranianos escondidos na zona industrial da cidade, tendo voltado a fazer um ultimato para que estes se rendam.

 

Depois de um mês e meio de ataques a Mariupol, e perante a taxa de mortandade entre os soldados russos, Vladimir Putin cancelou a ordem de invasão à zona siderúrgica de Azovstal, ordenando um cerco apertado para que "nem só uma mosca passe", de acordo com as próprias palavras de Putin, citadas pela Bloomberg.

 

Mariupol é uma região estratégica para a Rússia, já que permite a ligação por terra até à península da Crimeia.

Pedro Sánchez já chegou a Kiev
Pedro Sánchez já chegou a Kiev

O líder do Governo espanhol, Pedro Sánchez e a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, chegaram a Kiev esta manhã de comboio para se reunirem com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, segundo uma publicação no Twitter do ocupante do palácio da Moncloa.

 

Segundo o diário espanhol El País, que já tinha avançado que Sánchez pretendia ir a Kiev, a agenda do presidente do Governo está a ser mantida sob sigilo por questões de segurança.

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Suécia com planos para acelerar candidatura à NATO
Ann Linde, ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia, diz que os partidos políticos que estão a analisar a potencial candidatura do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) ponderam acelerar o processo.  

Inicialmente, a ideia era que esta análise estivesse concluída só no final do mês de maio. Mas, de acordo com esta governante, as conversações deverão estar finalizadas a 13 de maio, avançou numa entrevista à rádio sueca de serviço público Ekot. "A situação na Ucrânia continua a piorar, a Finlândia já submeteu a sua análise e há uma forte pressão para a Suécia finalizar esta análise", disse. 

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia que as demonstrações de apoio para a Suécia aderir à NATO têm aumentado no país.

Esta quarta-feira, a Rússia voltou a deixar avisos à Suécia e à Finlândia sobre as consequências de se juntarem a esta organização. O Kremlin também tem demonstrado um forte desagrado sobre a proximidade entre a Ucrânia e a NATO, que ao longo dos últimos anos tem vindo a apoiar o exército ucraniano. 
Gigantes chinesas da energia em conversações para adquirir participação da Shell em projeto na Rússia
As principais gigantes chinesas da área da energia, controladas pelo Estado, estarão em conversações com a Shell para adquirir a participação da petrolífera num projeto de exportação de gás russo, avança a Bloomberg. 

A Cnooc, CNPC e o grupo Sinopec estarão em conversações conjuntas para comprar a participação de 27,5% na holding do Sakhalin-2, um projeto de gás natural liquefeito. As conversas estarão a decorrer depois de a empresa europeia anunciar que iria abandonar as operações na Rússia. 

A informação avançada pela Bloomberg provém de fontes anónimas, com conhecimento do assunto. 

O facto de empresas chinesas controladas pelo Estado estarem dispostas a ficar com a presença de empresas europeias em projetos no mercado russo poderá ser visto como mais um sinal da proximidade entre Pequim e Moscovo. Até aqui, a China não tem condenado a Rússia pela invasão à Ucrânia, saindo até em defesa do país de Vladimir Putin quando surgiu a possibilidade de expulsar a Rússia da cimeira do G20. No final de março, a China disse publicamente que rejeitava esta ideia, proposta pelos Estados Unidos. 

"A Rússia é um país importante e nenhum membro tem o direito de expulsar outro país", disse na altura uma porta-voz do regime chinês. 
Londres sanciona comandante russo em Bucha e mais 25 generais de Putin
Londres sanciona comandante russo em Bucha e mais 25 generais de Putin

O Governo britânico anunciou esta quinta-feira a aplicação de sanções contra generais russos que "estão a cometer atrocidades na Ucrânia".  

A lista conta com um total de 26 nomes  que "têm na sangue nas mãos", sublinhou a secretária para os Negócios Estrangeiros,  Liz Truss, numa publicação no Twitter.

 

Na mesma publicação, o braço direito de Boris Johnson para a diplomacia refere especificamente que entre o leque de visados "faz parte o comandante da unidade que ocupou Bucha", a região que foi alvo de um alegado massacre, por parte do exército russo.

 

"O Reino Unido vai ser inflexível no que toca  ao apoio à Ucrânia e em responsabilizar [Vladmir] Putin e o seu regime. A nova onda de sanções de hoje atinge os generais e as empresas de defesa que têm sangue nas mãos", afirmou Liz Truss.


Wall Street no verde à espera do discurso de Powell. Tesla dispara mais de 10%
Wall Street no verde à espera do discurso de Powell. Tesla dispara mais de 10%

Wall Street arrancou a sessão desta quinta-feira em terreno positivo, com os resultados trimestrais de várias companhias a gerarem otimismo. O industrial Dow Jones aprecia 0,82% para 35.450,76 pontos e o S&P 500 soma 1,07% para 4.507,20 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite lidera os ganhos entre os três índices, a somar 1,5% para 13.654,3 pontos. 


Além das contas do trimestre, há também alguma curiosidade em relação ao discurso de Jerome Powell, o líder da Reserva Federal dos Estados Unidos. Powell falará esta tarde no debate do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia global. As declarações chegam num momento em que vários membros da Fed têm defendido poucas alterações na política monetária, enquanto James Bullard, um dos membros mais "hawkish" da Fed, defende uma subida das taxas de juro mais agressiva. 


Enquanto o discurso de Powell não chega - está marcado para as 18 horas desta quinta-feira, hora de Lisboa - os investidores reagem às contas da Tesla. A fabricante de automóveis elétricos apresentou resultados após o fim da sessão desta quarta e as ações estão a reagir em forte alta. 


A Tesla valorizava 10,51% no arranque, até aos 1.065 dólares, naquela que é a maior subida das ações da empresa desde janeiro. Além da reação aos resultados, que ficaram acima das expectativas dos analistas, a empresa foi também alvo de uma subida de preço-alvo por parte da Oppenheimer & Co, com os analistas a apontarem agora para 1.291 dólares, contra os anteriores 1.013 dólares, o que confere um potencial de valorização de 32%. A recomendação manteve-se em "outperform".

Subida de juros do BCE agrava juros das dívidas
Subida de juros do BCE agrava juros das dívidas
Os mercados já estão a descontar que as taxas de juro de referência na zona euro deixem de estar em mínimos históricos. O Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar a primeira revisão em alta de juros na região em mais de uma década dentro de apenas três meses.

São estas as indicações deixados por vários membros do conselho de governadores do banco central nas últimas 24 horas, preparando os investidores para este movimento.

Ontem foi a vez do governador do banco central da Letónia sinalizar que a primeira subida de juros poderia materializar-se em julho, para conter os avanços da inflação, que disparou para 7,4% em março. Hoje, o vice-presidente Luis de Guindos deu força à ideia ao indicar que o BCE deverá conseguir concluir o programa de compra de ativos em julho, permitindo a primeira mexida nos juros no mesmo mês.

Face a esta expectativa, os juros das dívidas públicas na zona euro agravaram na sessão de forma generalizada. A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos - que servem de referência ao bloco - sobe 7 pontos base para 0,921%, enquanto a par francesa avança 4,9 pontos para 1,379%.

No sul da Europa, a tendência é a mesma. Em Itália, o juro da dívida pública com a maturidade benchmark avança 7,3 pontos para 2,578% e, em Espanha, o equivalente agrava 7,7 pontos para 1,874%. O juro das obrigações portuguesas a 10 anos agrava 8,3 pontos para 1,918%, mantendo-se assim no valor mais elevado desde novembro de 2018.

Petróleo sobe quase 2% com perturbações na oferta
Petróleo sobe quase 2% com perturbações na oferta
O petróleo segue em alta, a refletir as preocupações com a oferta da matéria-prima nos mercados internacionais. As perturbações do lado dos produtores estão a ofuscar o impacto que a covid-19 na China está a ter na procura.

O Brent negociado em Londres, que serve de referência às importações europeias, avança 1,7% para 108,57 dólares por barril, enquanto o norte-americano West Texas Intermediate (WTI) valoriza 2% para 104,29 dólares.

A guerra na Ucrânia tem aumentado a volatilidade no petróleo, juntando-se a uma série de fatores. A produção russa caiu, os protestos na Líbia estão a prejudicar a oferta e as reparações numa importante rota de exportação do Cazaquistão estão a arrastar-se.

"O mercado de petróleo continua caracterizado por um braço de ferro entre as preocupações com a procura e com as interrupções no fornecimento, o que também é evidente pelas constantes flutuações dos preços do petróleo", explica Carsten Fritsch, analista do Commerzbank AG, citado pela Bloomberg.
Zelensky fala em "tortura" e russos "a matar por diversão"
Volodymyr Zelensky falou esta quinta-feira ao Parlamento português, através de videoconferência, numa sessão solene que contou com a presença das principais figuras do Estado. 

O Presidente ucraniano sublinhou que os habitantes do país estão a ser "torturados", acusando os ocupantes russos "de estarem a matar por diversão". Zelensky avançou que foram encontrados 1.126 corpos de civis ucranianos, 40 deles crianças. 

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Ouro recua, mas ainda acima dos 1.900 dólares. Nota verde avança
O ouro mantém-se a recuar na sessão desta quinta-feira, a ceder 0,86% para 1.940,88 dólares a onça. Ainda assim, acima da barreira dos 1.900 dólares.

 

Desde o início do ano, o metal amarelo já somou quase 7%, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg. Embora vários indicadores técnicos apontem para que o ouro esteja a ser sobrevalorizado, a procura por este ativo refúgio continua forte.

 

Por sua vez, o dólar avança, estando a subir 0,16% face a um cabaz de divisas rivais.

 

Sentimento positivo domina Europa. PSI é o índice que mais cai
A sessão de negociação na Europa foi esta quinta-feira dominada por tons de verde. Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,98%, o francês CAC-40 valorizou 1,36% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,51%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,47%.

Em contraciclo esteve o português PSI, que caiu 1,11%. Também o italiano FTSEMIB cedeu 0,29%, o britânico FTSE 100 recuou muito ligeiramente, 0,02%.

Já o Stoxx 600 - de refrência para o bloco e que agrega as principais empresas europeias - avançou 0,32%, com os setores da indústria, químicos, retalho e banca a mostrarem os melhores desempenhos. Em sentido inverso, os recursos recuaram 2,31%.

Os investidores estão a ser animados pela "earnings season" que está a ofuscar os receios de uma política mais "hawkish" dos bancos centrais. ""Os mercados de ações vão enfrentar muitos ventos contrários: as subidas dos juros, a queda dos lucros, tudo isso sugere muita volatilidade daqui para frente", sublinhou Beata Manthey, do Citigroup à Bloomberg TV. 
Reino Unido proíbe importação de prata e caviar russo em nova vaga de sanções
O Reino Unido aplicou novas proibições de importação em produtos como a prata ou o caviar russo, numa nova vaga de sanções divulgada esta quinta-feira e que atinge também líderes militares da Rússia "que têm sangue ucraniano nas mãos".

O governo britânico ampliou a lista de sanções comerciais, proibindo a importação de prata, produtos de madeira e caviar.

A administração liderada por Boris Johnson aumentou ainda as taxas alfandegárias em 35 pontos percentuais sobre certos produtos da Rússia e da Bielorrússia, aliada de Moscovo. particularmente diamantes e borracha.

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