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EUA: China está a expandir arsenal nuclear e Rússia quer "dominar outros países"

"No próximo ano, os Estados Unidos e os seus aliados vão enfrentar um ambiente de segurança global cada vez mais complexo", indica o documento revelado esta segunda-feira.

EPA
08 de Março de 2022 às 10:13
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A China pode estar a desenvolver uma das maiores armas nucleares da história, ao mesmo tempo que a Rússia deve explorar todas as oportunidades para prejudicar os EUA e os seus aliados, segundo o relatório anual de ameaças do gabinete de inteligência nacional norte-americano, citado pela agência Bloomberg.

Num documento desclassificado de 31 páginas, o relatório divulgado na segunda-feira à noite pelo Comité de Inteligência da Casa Branca, diz que o Irão vai continuar a ameaçar os interesses americanos, procurando reduzir a influência norte-americana no Médio Oriente. Ao mesmo tempo, a Coreia do Norte está empenhada em expandir o seu arsenal nuclear e  de mísseis.

"No próximo ano, os Estados Unidos e os seus aliados vão enfrentar um ambiente de segurança global cada vez mais complexo e interconnectado, marcado pelo crescimento da competição pelo poder", segundo o documento. 

Os 'espiões' de topo dos Estados Unidos vão apresentar o relatório esta terça-feira perante o Congresso norte-americano. O relatório anual representa um consenso entre 17 agências do país quanto às maiores ameaças à segurança dos EUA. 

No entanto, o relatório está desatualizado, uma vez que foi escrito antes de a Rússia ter invadido a Ucrânia no final de fevereiro e baseia-se em informação disponível ate 21 de janeiro. O Congresso vai tentar obter mais informação dos 'espiões' sobre a posição da Rússia. 

Ainda assim, o relatório avisa que a Rússia quer "dominar a Ucrânia e outros países" no curto prazo, embora não deseje um conflito direto com as forças norte-americanas.

"Consideramos que Moscovo vai continuar a disponibilizar um conjunto de ferramentas para avançar nos seus interesses e prejudicar os interesses dos EUA e dos seus aliados", lê-se no relatório. 

Por outro lado, o Partido Comunista Chinês "vai continuar a pressionar Taiwan na unificação, procurar reduzir a influência dos EUA", entre outros. Além disso, a China "vai continuar a "maior expansão e diversificação do seu arsenal militar da história", já que Pequim não está "interessado nos argumentos que restringem os seus planos e não vão acordar com negociações que deem vantagem aos EUA ou à Rússia". 
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