Notícia
Xi Jinping convida Putin a visitar a China ainda este ano. Japão marca posição
Por enquanto, ainda não foi definida uma data concreta em que ocorrerá a visita de Vladimir Putin à China. O convite surge depois de os dois líderes terem falado de forma informal sobre a guerra na Ucrânia e Putin se ter mostrado disponível a discutir o plano de paz proposto por Pequim, apesar de as ações armadas no terreno continuarem.
O presidente da China, Xi Jinping, terá convidado o homólogo russo, Vladimir Putin, a visitar a China ainda este ano, avança a France Presse citando agências russas. O convite foi feito durante a visita de três dias de Xi Jinping à Rússia, que está a gerar polémica com os dois líderes a referirem que esta visita reflete um "aprofundamento da amizade" entre ambos.
Por enquanto, ainda não foi definida uma data concreta em que ocorrerá a possível visita de Vladimir Putin à China, mas a intenção, segundo fontes citadas por agências de notícias russas, é de que essa visita possa acontecer ainda este ano.
Xi Jinping está numa visita oficial de três dias à Rússia – a primeira a um país estrangeiro desde que foi reeleito –, onde foi recebido com pompa e circunstância por Vladimir Putin.
No primeiro dia da visita, que começou esta segunda-feira, os dois líderes tiveram uma "conversa informal" onde abordaram a guerra na Ucrânia e o presidente russo mostrou-se disponível a discutir o plano de paz proposto pela China, apesar de as ações armadas no terreno continuarem.
"Discutiremos todas estas questões, incluindo a sua iniciativa [de paz], que tratamos com respeito. Em geral, a nossa interação na arena internacional, evidentemente, contribui para o reforço dos princípios fundamentais da ordem mundial e da multipolaridade", referiu Vladimir Putin ao presidente da China.
O plano de paz proposto por Pequim para a Ucrânia, conhecido no dia em que se completou um ano da invasão russa da Ucrânia, é composto por doze pontos e é ambíguo em relação à guerra. Isto porque, no referido plano, a China apoia a soberania da Ucrânia, mas considera que algumas das preocupações de segurança da Rússia são legítimas.
No plano, a China pede ainda o fim dos confrontos no terreno e sugere que as duas partes voltem às negociações de paz imediatamente. Propõe ainda que se evitem constrangimentos nas cadeias de abastecimento e que as exportações de cereais se mantenham, e que se concentrem esforços na reconstrução pós-conflito e no apoio aos refugiados.
Esta terça-feira, iniciam-se as negociações formais entre os dois países, que o presidente chinês espera que contribuam para a "prosperidade e o desenvolvimento comum" dos dois países. Vladimir Putin e Xi Jinping deverão sentar-se à mesa com as delegações dos respetivos países para tentarem chegar a um entendimento comum.
Primeiro-ministro do Japão vai visitar Ucrânia
Enquanto decorre a visita de Xi Jinping à Rússia, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, fez esta terça-feira uma viagem surpresa à Ucrânia, para expressar o seu apoio a ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, contra a ofensiva russa. A visita acontece poucas horas depois do encontro entre Xi Jinping e Vladimir Putin.
Esta será a primeira vez que um primeiro-ministro japonês visita um país ou região em conflito desde a Segunda Guerra Mundial, o que é ainda mais simbólico em relação à posição do Japão nesta guerra. É também a primeira visita à Ucrânia de um líder de um país asiático do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo.
Por enquanto, ainda não foi definida uma data concreta em que ocorrerá a possível visita de Vladimir Putin à China, mas a intenção, segundo fontes citadas por agências de notícias russas, é de que essa visita possa acontecer ainda este ano.
No primeiro dia da visita, que começou esta segunda-feira, os dois líderes tiveram uma "conversa informal" onde abordaram a guerra na Ucrânia e o presidente russo mostrou-se disponível a discutir o plano de paz proposto pela China, apesar de as ações armadas no terreno continuarem.
"Discutiremos todas estas questões, incluindo a sua iniciativa [de paz], que tratamos com respeito. Em geral, a nossa interação na arena internacional, evidentemente, contribui para o reforço dos princípios fundamentais da ordem mundial e da multipolaridade", referiu Vladimir Putin ao presidente da China.
O plano de paz proposto por Pequim para a Ucrânia, conhecido no dia em que se completou um ano da invasão russa da Ucrânia, é composto por doze pontos e é ambíguo em relação à guerra. Isto porque, no referido plano, a China apoia a soberania da Ucrânia, mas considera que algumas das preocupações de segurança da Rússia são legítimas.
No plano, a China pede ainda o fim dos confrontos no terreno e sugere que as duas partes voltem às negociações de paz imediatamente. Propõe ainda que se evitem constrangimentos nas cadeias de abastecimento e que as exportações de cereais se mantenham, e que se concentrem esforços na reconstrução pós-conflito e no apoio aos refugiados.
Esta terça-feira, iniciam-se as negociações formais entre os dois países, que o presidente chinês espera que contribuam para a "prosperidade e o desenvolvimento comum" dos dois países. Vladimir Putin e Xi Jinping deverão sentar-se à mesa com as delegações dos respetivos países para tentarem chegar a um entendimento comum.
Primeiro-ministro do Japão vai visitar Ucrânia
Enquanto decorre a visita de Xi Jinping à Rússia, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, fez esta terça-feira uma viagem surpresa à Ucrânia, para expressar o seu apoio a ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, contra a ofensiva russa. A visita acontece poucas horas depois do encontro entre Xi Jinping e Vladimir Putin.
Esta será a primeira vez que um primeiro-ministro japonês visita um país ou região em conflito desde a Segunda Guerra Mundial, o que é ainda mais simbólico em relação à posição do Japão nesta guerra. É também a primeira visita à Ucrânia de um líder de um país asiático do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo.