Notícia
Japão investe no desenvolvimento e produção de mísseis de longo alcance
O país procura aumentar significativamente o seu poder militar para impedir ameaças potenciais da China, Coreia do Norte e Rússia. Devido ao espaço terrestre limitado, o Japão planeia realizar testes de mísseis em bases militares nos EUA.
12 de Abril de 2023 às 07:30
O Japão assinou contratos no valor de 2.600 milhões de euros com a principal empresa de defesa do país, para o desenvolvimento e produção em massa de mísseis de longo alcance para implementação em 2026, divulgou esta quarta-feira o Governo.
O Ministério da Defesa referiu que os contratos incluem versões modernizadas dos mísseis Type 12 da empresa Mitsubishi Heavy Industries, para lançamentos em terra, mar e ar, e um míssil balístico hipersónico para a defesa de ilhas remotas, noticiou a agência Associated Press (AP).
A produção em massa de mísseis guiados terra-navio Type 12 e mísseis hipersónicos, que já foram desenvolvidos, começará este ano, acrescentou a mesma fonte.
As autoridades recusaram-se a indicar o número de mísseis que o Japão planeia implementar, mas indicaram que a produção deve aumentar gradualmente nos próximos cinco anos.
Devido ao espaço terrestre limitado, o Japão planeia realizar testes de mísseis em bases militares nos Estados Unidos, destacou ainda o Governo japonês.
Outro contrato assinado prevê o desenvolvimento de mísseis guiados antinavio de longo alcance, lançados por submarinos, que começará este ano até 2027. O momento para a sua implantação ainda é incerto.
O plano de desenvolvimento é baseado numa nova Estratégia de Segurança Nacional que o Japão anunciou em dezembro, enquanto procura aumentar significativamente o seu poder militar para impedir ameaças potenciais da China, Coreia do Norte e Rússia.
A nova estratégia inclui o desenvolvimento de uma capacidade de ataque preventivo, uma rutura acentuada com o compromisso pós-guerra do Japão de limitar as suas Forças Armadas à autodefesa.
O Japão tem vindo a fortalecer a defesa a sudoeste e recentemente colocou unidades de mísseis em ilhas remotas como dissuasão em caso de emergência envolvendo Taiwan. Mas os habitantes do arquipélago de Okinawa, no sudeste do Japão, estão divididos sobre a mudança de postura, devido ao receio de serem envolvidos num conflito.
O primeiro-ministro, Fumio Kishida, referiu que o Japão também vai comprar 400 mísseis de cruzeiro Tomahawk de longo alcance fabricados nos EUA, capazes de atingir alvos a até 1.600 quilómetros de distância, para implantação a partir de 2026.
Os Tomahawks foram a solução encontrada enquanto a Mitsubishi trabalha na atualização e ampliação do alcance dos seus mísseis. O Japão planeia quase duplicar os seus gastos militares nos próximos cinco anos, para 290.000 milhões de euros.
O Ministério da Defesa referiu que os contratos incluem versões modernizadas dos mísseis Type 12 da empresa Mitsubishi Heavy Industries, para lançamentos em terra, mar e ar, e um míssil balístico hipersónico para a defesa de ilhas remotas, noticiou a agência Associated Press (AP).
As autoridades recusaram-se a indicar o número de mísseis que o Japão planeia implementar, mas indicaram que a produção deve aumentar gradualmente nos próximos cinco anos.
Devido ao espaço terrestre limitado, o Japão planeia realizar testes de mísseis em bases militares nos Estados Unidos, destacou ainda o Governo japonês.
Outro contrato assinado prevê o desenvolvimento de mísseis guiados antinavio de longo alcance, lançados por submarinos, que começará este ano até 2027. O momento para a sua implantação ainda é incerto.
O plano de desenvolvimento é baseado numa nova Estratégia de Segurança Nacional que o Japão anunciou em dezembro, enquanto procura aumentar significativamente o seu poder militar para impedir ameaças potenciais da China, Coreia do Norte e Rússia.
A nova estratégia inclui o desenvolvimento de uma capacidade de ataque preventivo, uma rutura acentuada com o compromisso pós-guerra do Japão de limitar as suas Forças Armadas à autodefesa.
O Japão tem vindo a fortalecer a defesa a sudoeste e recentemente colocou unidades de mísseis em ilhas remotas como dissuasão em caso de emergência envolvendo Taiwan. Mas os habitantes do arquipélago de Okinawa, no sudeste do Japão, estão divididos sobre a mudança de postura, devido ao receio de serem envolvidos num conflito.
O primeiro-ministro, Fumio Kishida, referiu que o Japão também vai comprar 400 mísseis de cruzeiro Tomahawk de longo alcance fabricados nos EUA, capazes de atingir alvos a até 1.600 quilómetros de distância, para implantação a partir de 2026.
Os Tomahawks foram a solução encontrada enquanto a Mitsubishi trabalha na atualização e ampliação do alcance dos seus mísseis. O Japão planeia quase duplicar os seus gastos militares nos próximos cinco anos, para 290.000 milhões de euros.