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Ucrânia precisa de 25 mil milhões de euros para evitar bancarrota

Além da instabilidade política e enquanto a polícia tenta encontrar o ex-Presidente deposto na sexta-feira, o Governo provisório alerta que Kiev necessita de 25 mil milhões de euros de ajuda financeira como única alternativa à iminente bancarrota.

Reuters
24 de Fevereiro de 2014 às 18:21
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O Executivo provisório da Ucrânia avisou esta segunda-feira que o país precisa de uma ajuda financeira na ordem dos 25 mil milhões de euros para tentar evitar a bancarrota, noticia a “Bloomberg”.

 

No seguimento das promessas de apoio financeiro ao novo poder executivo feitas pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), o Governo provisório revelou agora esta necessidade, agravada pela interrupção dos apoios financeiros, de quase 11 mil milhões de euros, prometidos em Dezembro por Moscovo.

 

A interrupção do apoio financeiro do Governo russo a Kiev ficou formalizado esta segunda-feira, 24 de Fevereiro, com as críticas proferidas pelo primeiro-ministro Medvedev ao mostrar as dúvidas do “Kremlin” relativamente à “legitimidade” do novo Executivo ucraniano.

 

Citado pela “Bloomberg”, o economista-chefe para os países emergentes europeus do Instituto Internacional de Finanças (IMF), Lubomir Mitov, considerou que “os desafios políticos e económicos que a Ucrânia enfrenta são enormes” e avisou que “para evitar o colapso total nas próximas semanas a Ucrânia precisa de dinheiro agora”.

 

Entretanto, no seguimento das garantias dadas pela UE, o líder do Comité para os assuntos Internacionais do Parlamento Europeu, Elmar Brok, já garantiu, em Kiev, que os primeiros pagamentos no âmbito da ajuda europeia à Ucrânia deverão chegar já na próxima semana.

 

Apesar da possível entrada da Ucrânia em ‘default’ as obrigações de dívida ucraniana estão a recuperar face à proximidade do apoio financeiro prestado pela UE. A “Bloomberg” acrescenta que as acções do principal índice ucraniano, o UX Índex , também estão a valorizar com um crescimento de 15%,o máximo desde Maio de 2010. Já o valor do Índice atingiu o valor mais alto desde Setembro de 2012 com uma subida de 15,21% para 1075,97 pontos.

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