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Portugal é o sétimo melhor país na Europa para reformados

Espanha está em segundo e a Finlândia em primeiro. O país destaca-se pela baixa criminalidade e a esperança média de vida, mas é penalizado pelo custo médio de vida e das habitações. Em 2019 mudaram-se para Portugal 10.580 estrangeiros reformados.

Em 2019 foram emitidos 10.580 vistos a estrangeiros reformados Reuters
15 de Maio de 2021 às 23:05
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Portugal é o sétimo melhor destino europeu para reformados. Finlândia é número um, segundo um relatório do Blacktower Financial Management Group.

 

Com um resultado final de 3,62, Portugal aparece como o sétimo melhor destino para desfrutar da reforma. Melhor só mesmo a Dinamarca (3,63), Itália (3,65), a Holanda (3,68), Eslovénia e Espanha (3,7) e, claro, Finlândia (3,83) – o melhor destino do ano para os reformados.

 

Ao ranking dizem respeito uma série de indicadores sociais como o índice de criminalidade, o custo de vida, percentagem da população com mais de 65 anos, o preço médio de uma casa e a esperança média de vida. A cada valor é atribuído um resultado de 0 a 100, que depois culmina na ponderação do valor final, de 1 a 5.

 

No caso de Portugal, os indicadores mais convincentes são o índice de criminalidade (14º entre os países do continente europeu) e a esperança média de vida (17º). O país classifica-se pior, no entanto, no índice de custo de vida em que é 36º, só superado por Itália, e na percentagem da população com mais de 65 anos, onde classifica em 30º.

 

O estudo deixa ainda algumas menções honrosas a países como a Sérvia, o país com menor custo médio por habitação; Itália, o país com a maior parte da população acima de 65 anos; a Suíça, com a esperança média de vida mais elevada; e a Ucrânia, onde a vida é mais barata do que nos restantes países europeus.

 

Portugal cai um lugar

Face aos resultados apresentados no ano passado, Portugal desceu uma posição no ranking, ultrapassado pela Dinamarca, que ocupa agora a sexta posição.

 

Na altura, Portugal destacava-se já pelo mesmo indicador - o índice de criminalidade – e ficava também prejudicado pelo custo médio de vida e o preço das habitações.

 

Até março de 2021, o país não cobrava IRS a reformados com pensões vindas do estrangeiro, mas uma proposta do PS em 2019 de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 levou à adoção de uma taxa de 10%. A medida não afeta exclusivamente os cidadãos estrangeiros, aplicando-se também aos emigrantes portugueses que voltem ao país com pensões estrangeiras.

 

Os últimos dados do Observatório das Migrações, referentes ao ano de 2019, davam já conta de um aumento no número de imigrantes reformados.

O "Relatório Estatístico Anual — Indicadores de Integração de Imigrantes de 2020" salientava já a relevância de "identificar que tem ganho importância relativa a concessão de vistos de residência para reformados, que representam nos últimos anos mais do dobro dos vistos para trabalhadores altamente qualificados". Ao longo desse ano entraram em Portugal 10.580 estrangeiros reformados em Portugal.

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