Notícia
Países do Sul da Europa vão trabalhar juntos por uma Europa "forte e unida"
A saída do encontro que decorreu este sábado em Lisboa, os sete países pediram "respostas para as preocupações reais" dos cidadãos, que devem passar por mais emprego, crescimento e coesão social.
28 de Janeiro de 2017 às 17:44
Sete países do sul da Europa, incluindo Portugal, convergiram este sábado na necessidade de cooperarem para alcançar uma União Europeia "forte e unida", capaz de devolver a esperança aos cidadãos e combater populismos, num momento de instabilidade.
Os chefes de Estado e de Governo de Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre e Malta reuniram-se em Lisboa, pela segunda vez, e transmitiram uma mensagem de união e de confiança no futuro da União Europeia (UE), que querem levar às próximas cimeiras europeias, em La Valletta (03 de fevereiro) e em Roma (25 de Março).
"Confirmamos o nosso objectivo de aumentar a nossa cooperação e de contribuir para uma União Europeia forte e unida", segundo a Declaração de Lisboa, divulgada no final da cimeira, que reuniu os Presidentes de França, François Hollande, e de Chipre, Nikos Anastasiades, e dos primeiros-ministros português, António Costa; espanhol, Mariano Rajoy; italiano, Paolo Gentiloni; grego, Alexis Tsipras, e maltês, Joseph Muscat.
"Acreditamos que, num mundo confrontado com incertezas e instabilidade crescentes, seremos mais fortes agindo juntos. Enfraquecer a Europa não é uma opção", consideram.
A UE deve defender os seus valores de "liberdade, democracia, Estado de Direito e respeito e protecção de todos os direitos humanos" e responder a "desafios comuns que os Estados-membros estão a enfrentar", apresentando "respostas para as preocupações reais" dos cidadãos.
Respostas que passam pelo "emprego, crescimento económico e coesão social, protecção às ameaças do terrorismo e incerteza, um futuro melhor para as gerações mais jovens, através da educação e de empregos, e um papel central da cultura e educação nas sociedades".
No final da cimeira, o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, registou a "convergência muito importante" entre os países do sul da Europa, que representam cerca de 40% da União Europeia.
"Há uma mensagem de esperança: não é necessário que 2017 seja um ano de crise para a União Europeia, ou um ano de adiamentos, em que há um compasso de espera. O mundo não espera por nós, há crises e as crises não podem esperar", disse o governante italiano.
Os sete países têm "um empenho fortíssimo" para participar nas próximas reuniões e para "elaborar o roteiro da esperança, da confiança e da perspetiva de paz e do futuro da Europa", afirmou.
Os chefes de Estado e de Governo de Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre e Malta reuniram-se em Lisboa, pela segunda vez, e transmitiram uma mensagem de união e de confiança no futuro da União Europeia (UE), que querem levar às próximas cimeiras europeias, em La Valletta (03 de fevereiro) e em Roma (25 de Março).
"Acreditamos que, num mundo confrontado com incertezas e instabilidade crescentes, seremos mais fortes agindo juntos. Enfraquecer a Europa não é uma opção", consideram.
A UE deve defender os seus valores de "liberdade, democracia, Estado de Direito e respeito e protecção de todos os direitos humanos" e responder a "desafios comuns que os Estados-membros estão a enfrentar", apresentando "respostas para as preocupações reais" dos cidadãos.
Respostas que passam pelo "emprego, crescimento económico e coesão social, protecção às ameaças do terrorismo e incerteza, um futuro melhor para as gerações mais jovens, através da educação e de empregos, e um papel central da cultura e educação nas sociedades".
No final da cimeira, o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, registou a "convergência muito importante" entre os países do sul da Europa, que representam cerca de 40% da União Europeia.
"Há uma mensagem de esperança: não é necessário que 2017 seja um ano de crise para a União Europeia, ou um ano de adiamentos, em que há um compasso de espera. O mundo não espera por nós, há crises e as crises não podem esperar", disse o governante italiano.
Os sete países têm "um empenho fortíssimo" para participar nas próximas reuniões e para "elaborar o roteiro da esperança, da confiança e da perspetiva de paz e do futuro da Europa", afirmou.