Notícia
Migrações: Líderes europeus e africanos debatem crise
Líderes europeus e africanos estão reunidos esta quarta e quinta-feira para discutir soluções para o fluxo da crise de migrantes e refugiados que alcançou esta terça-feira um número quatro vezes superior ao registado em 2014.
10 de Novembro de 2015 às 22:10
La Valletta, capital de Malta, recebe entre esta quarta e quinta-feira, 11 e 12 de Novembro, uma cimeira que junta líderes europeus e líderes de Estados africanos na tentativa de uma solução para a crise de migrantes e refugiados.
Promovido pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o encontro irá abordar a situação de refugiados em campos, a gestão de fronteiras e a partilha de informações para combater os traficantes de pessoas e o repatriamento. São esperados 63 líderes de África e dos Estados-membros da União Europeia, bem como representantes de organizações internacionais e regionais.
Também o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, estará presente. De acordo com medidas já discutidas e aprovadas pelos instituições europeias, os representantes europeus deverão formalizar um apoio financeiro de suplemento aos vários instrumentos já existentes.
Para já, está previsto um fundo de emergência de 1,8 mil milhões de euros. Este é um encontro que antecipa a cimeira extraordinária de líderes europeus convocada por Juncker, para a próxima quinta-feira, que visa continuar a discussão da aplicação de soluções para resolver a crise de migrantes e refugiados. Terça-feira foi atingido um novo recorde, de acordo com Organização Internacional das Migrações que registou em 2015 cerca de 800 mil migrantes e refugiados a utilizar a rota do Mediterrâneo.
O número agora apresentado é quatro vezes superior ao registado durante o último ano. Os últimos dados mostram que, no total, 653.075 chegaram à Grécia, 141.766 a Itália, 3.845 a Espanha e 106 a Malta. No mesmo período, a OIM registou 3.455 mortes de migrantes que tentaram atravessar o Mediterrâneo.
Face ao fluxo que parece não diminuir, também durante terça-feira, a Eslovénia anunciou que decidiu instalar "barreiras técnicas temporárias" na sua fronteira com a Croácia, em resposta à incessante chegada de refugiados do Médio Oriente.
Promovido pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o encontro irá abordar a situação de refugiados em campos, a gestão de fronteiras e a partilha de informações para combater os traficantes de pessoas e o repatriamento. São esperados 63 líderes de África e dos Estados-membros da União Europeia, bem como representantes de organizações internacionais e regionais.
Para já, está previsto um fundo de emergência de 1,8 mil milhões de euros. Este é um encontro que antecipa a cimeira extraordinária de líderes europeus convocada por Juncker, para a próxima quinta-feira, que visa continuar a discussão da aplicação de soluções para resolver a crise de migrantes e refugiados. Terça-feira foi atingido um novo recorde, de acordo com Organização Internacional das Migrações que registou em 2015 cerca de 800 mil migrantes e refugiados a utilizar a rota do Mediterrâneo.
O número agora apresentado é quatro vezes superior ao registado durante o último ano. Os últimos dados mostram que, no total, 653.075 chegaram à Grécia, 141.766 a Itália, 3.845 a Espanha e 106 a Malta. No mesmo período, a OIM registou 3.455 mortes de migrantes que tentaram atravessar o Mediterrâneo.
Face ao fluxo que parece não diminuir, também durante terça-feira, a Eslovénia anunciou que decidiu instalar "barreiras técnicas temporárias" na sua fronteira com a Croácia, em resposta à incessante chegada de refugiados do Médio Oriente.