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Mapa: Bruxelas corta previsões. Que países são os principais alvos?

Três meses depois das últimas projeções, a Comissão Europeia veio esta semana pintar um cenário ainda mais negro para as economias da Zona Euro. Veja no mapa as principais revisões de Bruxelas.

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As previsões intercalares de inverno de Bruxelas divulgadas esta semana projetam uma travagem mais intensa para várias economias do euro este ano.

Itália, Alemanha e Holanda foram alvo das maiores revisões em baixa face às últimas projeções divulgadas em novembro. Portugal escapou com um corte de apenas uma décima. Em Malta e na Grécia, o PIB afinal até vai crescer mais. No seu conjunto, 2019 vai ser o pior ano da retoma económica da Zona Euro.

Portugal
Bruxelas está mais pessimista do que o Governo ao contar com um crescimento de 1,7% em 2019. Ainda assim, a revisão em baixa foi mais curta do que noutros países. Tal deve-se à aceleração do investimento que ambos antecipam para este ano.

Espanha
Entre as maiores economias da Zona Euro é a que está melhor lançada. A economia espanhola deverá crescer 2,1% em 2019, travando menos que os parceiros. Em Espanha, as exportações vão dar um contributo melhor, segundo Bruxelas.

Grécia
Em 2019, apenas um país da Zona Euro vai acelerar face a 2018. É a Grécia - cuja retoma começou apenas em 2017 - que deverá carregar no acelerador de um crescimento de 2% para 2,2%. Todos os restantes 18 Estados-membros vão desacelerar.

Itália
A economia italiana terá crescido 1% em 2018, ano em que entrou em recessão técnica ao contrair dois trimestres consecutivos em cadeia (de um trimestre para o seguinte). Em 2019, Itália ficará perto da estagnação ao crescer apenas 0,2%. A Comissão Europeia culpa o Governo pela travagem a pique.

França
A economia francesa deverá travar como os outros "pesos-pesados" do euro, mas em menor grau. Em 2019, o consumo privado deverá beneficiar do aumento do salário mínimo e do desagravamento de alguns impostos, o que sustentará um crescimento de 1,3% em França.

Alemanha
A economia alemã deverá crescer 1,1%. A Comissão Europeia atribui essa desaceleração ao setor automóvel, que sofreu com a introdução das novas regras das emissões poluentes, mas também à fraqueza das exportações e do consumo privado.
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