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Mais de metade das empresas britânicas quer aumentar preços para compensar subidas salariais

Conclusão é de um inquérito do Lloyds Bank, que indica que a confiança dos empresários britânicos diminuiu em novembro fruto do aumento de casos de covid-19. Intenção das empresas do Reino Unido em contratar novos funcionários também caiu.

A 24 de dezembro de 2020, quatro anos e meio depois do referendo que determinou o Brexit, União Europeia e Reino Unido entenderam-se para o acordo comercial.
Hayoung Jeon/EPA
30 de Novembro de 2021 às 13:37
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Mais de metade das empresas do Reino Unido quer aumentar preços para compensar a subida dos salários e as dificuldades globais nas cadeias de fornecimento. A conclusão é de um inquérito do Lloyds Bank, que indica que a confiança dos empresários britânicos diminuiu em novembro fruto do aumento de casos de covid-19.

O inquérito do Lloyds Bank revela que o número de empresas que prevê aumentar preços nos próximos meses disparou de 1% para 50% em novembro, atingindo um novo recorde. Apesar do recuo na confiança das empresas no que toca à retoma económica, 6% admitem reduzir preços nos próximos meses, contrariando a tendência dominante. 

A somar a isso, a
 intenção de contratar novos funcionários caiu em novembro sete pontos percentuais, para 30%. Ainda assim, as perspetivas gerais de recrutamento permanecem positiva, com quase metade das empresas (48%) a assumir a intenção de aumentar o número de trabalhadores contratados nos próximos 12 meses. 

Para atrair novos trabalhadores e combater a escassez de pessoal que se sente em vários setores económicos, um quarto das empresas prevê aumentar salários em cerca de 3% no próximo ano. Enquanto isso, 9% dos empresários defendem que os salários devem continuar tal como estão. 


Isto porque o otimismo económico das empresas britânicas caiu ligeiramente - dois pontos percentuais - em novembro, para 41%. 
Os dados do Lloyds Bank indicam que 52% das empresas esperam que o volume de trocas comerciais seja "mais forte nos próximos 12 meses", mas 13% antecipa um arrefecimento na atividade comercial. 

 

Hann-Ju Ho, economista do Lloyds Bank, sublinha que a confiança das empresas "caiu este mês depois de o otimismo económico e as perspectivas comerciais terem sido afetados pelo aumento persistente dos custos para as empresas e devido a problemas nas cadeias de abastecimento".

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