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Macron propõe nova entidade europeia a pensar no Reino Unido e Ucrânia

O presidente francês mostrou-se favorável à criação de uma “comunidade política europeia” que permitiria que países fora da União Europeia, incluindo Ucrânia e Grã-Bretanha, se juntassem aos "valores centrais europeus".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, é o rosto da renovada aposta europeia na energia nuclear.
Aris Oikonomou/Reuters
10 de Maio de 2022 às 09:45
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Emmanuel Macron defendeu esta segunda-feira uma entidade paralela à União Europeia, que desse abrigo a um novo tipo de "comunidade política europeia" que pudesse juntar países que pretendam integrar o bloco europeu, caso da Ucrânia, ou aqueles que se tenham afastado, como seria o caso do Reino Unido, noticia a Reuters.


O reeleito presidente francês fez um discurso a apelar a uma cada vez maior união entre europeus e referindo-se em concreto à Ucrânia, candidata a juntar-se à União, lembrou que o processo de adesão é longo, podendo levar vários anos, "provavelmente décadas", disse.


"A Ucrânia pela sua luta e coragem já é um membro da nossa Europa, da nossa família, da nossa união", disse Macron, acrescentando que, pela demora expectável no processo de adesão, o país precisava de "alguma esperança no curto prazo".


A solução, defendeu, poderia ser, então, a criação de uma entidade paralela, onde se pudessem juntar potenciais candidatos à União. Ou também, referindo-se nas entrelinhas ao Reino Unido, a países que a tenham deixado. 


Esta "comunidade política europeia" estaria aberta a nações europeias democráticas que adiram a valores centrais em áreas como a cooperação política, segurança, cooperação em energia, transporte, investimento em infraestrutura ou circulação de pessoas. E "juntar-se a ela não prejudicaria a futura adesão à UE" e o grupo. "Não seria fechado para aqueles que a deixaram", concretizou Macron, citado pela Reuters.

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