Notícia
Itália admite não cumprir as metas do défice deste ano
Vittorio Grilli, ministro das Finanças de Itália, admite que o país poderá não cumprir as metas do défice para este ano. No entanto, não estão previstas novas medidas de austeridade.
O ministro das Finanças italiano, Vittorio Grilli, admitiu que Itália poderá não cumprir o objectivo do défice este ano, uma vez que o crescimento económico será menor do que o previsto. Contudo, Grilli sublinha que não estão preparadas novas medidas de austeridade.
“Sabemos que o défice nominal será pior que o esperado”, disse o ministro das Finanças, num artigo publicado pelo jornal “la Repubblica” no domingo, citado pela Reuters. “No entanto, a nossa bússola continua a ser o défice estrutural [diferença entre receita e despesa pública excluindo medidas temporárias], e nisso estamos e estaremos perfeitamente em linha”.
As metas de Itália para o défice nominal são de 1,7% do PIB este ano, 0,5% em 2013 e 0,1% em 2014. Na semana passada, os dados económicos mostraram que Itália, a terceira maior economia do euro, caiu em recessão no segundo trimestre deste ano.
Os investidores revelam-se preocupados com a capacidade de Itália reduzir a sua enorme dívida pública, e os seus custos de financiamento que já são vistos como insustentáveis no longo prazo.
Na mesma entrevista, Grilli afirmou que vê com bons olhos os planos do Banco Central Europeu (BCE) para acalmar a escalada dos juros da dívida, anunciados no dia 2 de Agosto, e espera que os detalhes sejam revelados em breve.
“As medidas de reequilíbrio anunciadas pelo BCE têm de ser aceleradas”, afirmou Grilli. “Acreditamos que os instrumentos que o BCE trará para cima da mesa, quando operacionais, poderão acalmar substancialmente as tensões”.
“Sabemos que o défice nominal será pior que o esperado”, disse o ministro das Finanças, num artigo publicado pelo jornal “la Repubblica” no domingo, citado pela Reuters. “No entanto, a nossa bússola continua a ser o défice estrutural [diferença entre receita e despesa pública excluindo medidas temporárias], e nisso estamos e estaremos perfeitamente em linha”.
Os investidores revelam-se preocupados com a capacidade de Itália reduzir a sua enorme dívida pública, e os seus custos de financiamento que já são vistos como insustentáveis no longo prazo.
Na mesma entrevista, Grilli afirmou que vê com bons olhos os planos do Banco Central Europeu (BCE) para acalmar a escalada dos juros da dívida, anunciados no dia 2 de Agosto, e espera que os detalhes sejam revelados em breve.
“As medidas de reequilíbrio anunciadas pelo BCE têm de ser aceleradas”, afirmou Grilli. “Acreditamos que os instrumentos que o BCE trará para cima da mesa, quando operacionais, poderão acalmar substancialmente as tensões”.